American Hairless Terrier
Reprodução/Pxhere
American Hairless Terrier

O American Hairless Terrier, ou Terrier Americano sem Pelo, é uma raça de cachorros relativamente recente, tendo surgido somente em 1972, quando um dos filhotes  de uma ninhada de Rat Terriers nasceu completamente sem pelos , devido a uma mutação genética não planejada.

O filhote era uma fêmea chamada Josephine, que foi criada pelos cuidadores Edwin e Willie Scott, na cidade de Trout, localizada no estado da Louisiana, nos Estados Unidos. A cachorrinha sem pelos chamou a atenção e, mesmo sem experiência na criação de filhotes, Edwin e Willie decidiram dar origem a uma nova raça.

Após diversas ninhadas, Josephine produziu vários filhotes sem pelos, que foram cruzados entre si e com outros cães Rat Terrier. Na década de 1980 foi criado o Coated American Hairless Terriers, como uma forma de garantir a manutenção da saúde e qualidade de vida da nova raça.

Por muito tempo, o American Hairless Terrier foi considerado apenas uma variação do Rat Terrier, então Edwin Scott fundou o American Hairless Terrier Association (AHTA), para que o cãozinho sem pelos fosse registrado como uma raça única.

Em 1981, a Associação Estadunidense de  Raças Raras reconheceu a raça como única, já em 1982 foi a vez da Canadian Rarities. O reconhecimento pela United Kennel Club (UKC) aconteceu em 2004 e o  American Kennel Club (AKC) a reconheceu somente em 2016 – o próprio Rat Terrier foi reconhecido pela AKC apenas em 2013.

Comportamento e personalidade

American Hairless Terrier
John Morton/Flickr
American Hairless Terrier

Como o nome da raça mãe sugere, esses pequenos cãezinhos eram muito utilizados para a caça de  ratos e outros roedores , no entanto, com o tempo, outras características ganharam maior destaque e esses filhotes alegres e brincalhões se tornaram animais de companhia para as famílias, se tronando muito populares pela América do Norte, especialmente nos Estados Unidos.

Mesmo pequenos, esses cães têm um forte instinto de proteção, estando sempre alertas ao ambiente. Eles também possuem grande capacidade de adaptação, podendo viver bem em casas maiores ou  apartamento – é importante que eles possam praticar atividades físicas para gastar energia, como passeios diários , com pelo menos 30 minutos de duração.

Assim como todo cachorro, é importante que sejam bem socializados desde filhote , para que não se tornem cães tímidos e possam conviver bem com pessoas e outros animais de estimação.

Características e cuidados básicos

Um filhote American Hairless Terrier com apenas 3 semanas de vida
Michael/Flickr
Um filhote American Hairless Terrier com apenas 3 semanas de vida

O terrier americano sem pelos nasce com uma fina camada de pelos que vai se perdendo conforme o filhote cresce. Eles podem ser vistos nas cores branco e marrom, com variações como branco manchado, marrom escuro e branco e preto manchado.

Por não ter pelos, as escovações são desnecessárias e os banhos são mais simples, facilitando a secagem – uma dica é usar panos ou lenços umedecidos próprios para cachorros, para a limpeza da pele entre um banho e outro .

A falta de pelos, no entanto, também requer maiores cuidados com a pele do cachorro, especialmente para os que têm a pele mais clara. Nos passeios é importante usar  proteção contra o sol e roupinhas especiais para os dias frios .

Por viverem a maior parte do tempo em ambientes fechados, é importante realizar o  corte das unhas com frequência e a  escovação dos dentes para evitar problemas bucais.

É importante também realizar a limpeza na região próxima aos olhos e nas orelhas, para evitar problemas com infecções e inflamações. Nesses casos, vale pedir a orientação de um médico-veterinário , caso tenha dúvidas.

Saúde

American Hairless Terrier
Alex Bazhan/Flickr
American Hairless Terrier

Os cuidados com a pele desse cão são essenciais devido a sua falta de pelos, a raça também está propensa a sofrer com alguns problemas de saúde, sendo algumas delas a enterite, uma doença infecciosa que pode levar o cão à morte , a gastrite, diabetesluxação da patela e displasia do quadril e Doença de Legg-Calvé-Perthes.

Para prevenir o aparecimento dessas e outras doenças , além de conseguir o melhor tratamento possível, é importante levar o animal de estimação para visitas regulares ao médico-veterinário para exames periódicos.

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