Nos últimos anos, especialmente influenciado pelo isolamento social causado pela pandemia da Covid-19, muitas pessoas optaram por adotar um animalzinho de estimação para ter companhia, o que resultou em um aumento de 400% no número de adoções, de acordo com dados da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA).
O maior número de pets também aumentou a preocupação dos tutores – muitos de primeira viagem – sobre a saúde e alimentação dos animais de estimação.
“Indiscutivelmente, este momento proporcionou maior conscientização sobre a saúde e a nutrição dos pets”, destaca o médico-veterinário Jaime Dias, da Vetoquinol Saúde Animal.
Dias alerta também que os cuidados com a alimentação dos felinos são sempre uma preocupação dos tutores, já que os gatos são conhecidos por terem um paladar mais refinado , o que exige uma alimentação mais saborosa e balanceada.
“Se em algum momento o tutor deixar de ter a atenção necessária, o resultado pode ser prejudicial ao animal”, afirma o veterinário.
O especialista recomenda planejar a alimentação dos felinos , independentemente de ser com alimento natural ou ração industrializada, uma dieta bem elaborada com alto valor nutricional é o principal fator para gerar qualidade e prolongar os anos de vida dos pets “nutrindo e prevenindo o aparecimento de diversas doenças”.
“Animais que não recebem alimentação adequada podem sofrer com o desenvolvimento de importantes enfermidades, além do enfraquecimento do sistema imunológico”, aponta.
O organismo dos gatos, por exemplo, não produz a L-lisina, um aminoácido importante na síntese de proteínas, para a saúde dos ossos e formação de colágeno, além de ajudar na saúde imunológica melhorando a imunidade.
“A deficiência de L-lisina, por ser um aminoácido essencial, pode trazer diversos prejuízos para a saúde do felino. Por isso, é importante que a alimentação dos pets contenha fontes adequadas do aminoácido para prevenir essas complicações”, salienta Dias.
Como oferecer a L-lisina ao gato?
Também conhecido como lisina, esse aminoácido é importante na síntese proteica e é capaz de auxiliar na imunidade dos gatinhos, como reforça Jade Petronilho, médica-veterinária da Petlove.
A lisina auxilia não apenas na prevenção, como no tratamento, dando mais resistência ao combate de doenças infectocontagiosas , como a rinotraqueíte – ou gripe felina . "Pets com problemas respiratórios causados por vírus, como no caso da rinotraqueíte, frequentemente podem precisar da lisina como parte do tratamento", diz a veterinária.
Além disso, o aminoácido ajuda no fortalecimento do sistema musculoesquelético (ossos, articulações e músculos), com a maior absorção de cálcio no organismo.
"Por ser um aminoácido essencial, ou seja, que não é produzido pelo corpo , é somente por meio da ingestão que o pet tem acesso a ele", afirma Jade.
Existem produtos no mercado vários produtos que contam com a lisina em sua composição, como suplementos / nutracêuticos que suprem a necessidade do aminoácido, podendo ser oferecidos sozinhos ou adicionando à alimentação do pet filhote ou adulto, seguindo a orientação de um médico-veterinário.
"A lisina também pode ser encontrada em algumas rações ou em ingredientes naturais, como peixes, aves, soja e carnes, no geral", conclui Petronilho.
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