A implantação do microchip é usada para confirmar a identificação do tutor ao encontrar um animal possivelmente perdido. Se o passeio for um pouco mais longo, ou levado por um caminho desconhecido, a pessoa que encontrar o pet poderá acessas o sistema ligado ao microchip e, pelo número único de registro, ter acesso aos dados do tutor, possibilitando a volta do animal para casa.
O procedimento é simples. O microchip tem o tamanho equivalente a um grão de arroz e pode ser aplicado em cães e gatos de qualquer tamanho ou idade , explica a veterinária Juliana Lima Verde.
“O dispositivo vem em uma agulha bem afiada e o microchip é implantado na pele. O veterinário registra o número no site, que pode ser verificado por qualquer pessoa no mundo”, diz a profissional.
De acordo com um estudo de 2015 publicado na revista Animals, 15% dos gatos e cães desaparecem todos os anos. E, ainda de acordo com Juliana, não há nenhuma contra indicação para colocar o microchip em um animal. "Inclusive, o mais indicado é que ele já chegue microchipado na casa do tutor. É um procedimento rápido e supersimples de realizar", defende.
Quanto aos donos, é preciso lembrar de manter os dados do sistema sempre atualizados, como o endereço de sua própria residência. Se mudar de endereço, é importante que a alteração locatária seja também alertada no sistema. Caso contrário, se o pet for encontrado e o dono for buscado, o resultado será o endereço antigo dos donos.
É totalmente seguro?
Recentemente, nos Estados Unidos, um cachorro chamado Byron – que era identificado por microchip - se perdeu de sua casa e ficou desaparecido por cerca de 14 meses . Sua família chegou a criar um perfil nas redes sociais pedindo ajuda para encontrar o cãozinho.
Ao checar as informações do pet, a família notou que a identificação do animal havia sido alterada, sendo registrado em nome de uma nova família. O que gerou um processo judicial, para tentar reaver a guarda do cãozinho.
Baseado nessa história, o Canal do Pet perguntou ao CEO da U+ Seguros, Thiago Lima, se existe a possibilidade de outra empresa trocar os dados implementados em um desses dispositivos.
Thiago afirma que, segundo pesquisas e conversas com veterinários, não há registros de casos semelhantes no Brasil: “Todos os fornecedores informam que o microchip para animais contém um código exclusivo e inalterável que transmite informações específicas” diz.
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Como as informações são registradas?
O CEO explica que o microchip é um micro-circuito eletrônico, pelo seu tamanho minúsculo, é possível implantá-lo sob a pele. Não havendo restrições sobre raça, tamanho ou peso, do cachorro ou gato que venha a receber o microchip para animais.
Encontrei um animal perdido, como faço para acessar suas informações?
A leitura do chip pode ser feita em qualquer clinica veterinária que possua o scan de leitura. Após a aplicação, o tutor cadastra todos os seus dados em um banco de dados, o qual poderá manter sempre atualizado. “A implantação é realizada com uma seringa especial, parecida com aquela utilizada para aplicar vacinas. Não é feito nenhum tipo de anestesia para injetar o microchip, é como se fosse uma injeção comum”, afirma.
O dono do pet preenche um cadastro fornecido pela empresa responsável pelo microchip para animais, em que as informações ficam registradas em um sistema de banco de dados. Uma vez que o animal perdido é encontrado e levado à uma clínica com o equipamento adequado, o leitor irá captar o número do chip, esse número é verificado pela empresa e é feita a busca no sistema e assim encontram as informações de quem é o dono do animal, como seu endereço e telefone.
O implante dos microchips é um dos serviços oferecidos pelo seguro, tendo cobertura nacional, entre outros benefícios.