Natural do norte da Inglaterra, o Bedlington Terrier surgiu ao início do século 19, e não se sabe ao certo quais raças deram origem a esse cãozinho com aparência de cordeiro, mas estima-se que tenham sido misturadas raças como Whippet, Dandie Dinmont , Soft Coated Wheaten e Kerry Blue.
Como um Terrier , apesar da aparência fofa, o Bedlington é um competente cão de caça, principalmente para texugos e raposas, mas a sua “especialidade” era afugentar roedores de propriedades como fazendas e mineradoras.
Acredita-se que a raça originalmente tenha viajado junto aos ciganos da região, mas suas habilidades chamaram a atenção de escudeiros locais, que decidiram adquirir alguns desses cães para si.
O nome mais famoso entre os amantes da raça foi o Lord Rothbury, tanto que a raça recebeu o nome de Rothbury Terrier. Porém, algum tempo depois, recebeu o mesmo nome da cidade de Bedlington, no condado de Northumberland, local onde também vivia Joseph Ainsley, o tutor do primeiro cãozinho a ser considerado um Bedlington Terrier, em 1825. O nome do animal era Ainsley Piper.
Piper era um exímio caçador, tendo caçado seu primeiro texugo com apenas 8 meses de vida. Ele ainda treinou outros cães para caça até atingir uma idade bem avançada.
A raça ganhou grande popularidade pelos anos de 1800, participando de competições importantes. Em 1877 foi fundado o primeiro clube oficial dedicado ao cão, o National Bedlington Terrier Club. No continente americano, seu reconhecimento pelo American Kennel Club aconteceu em 1886.
O comportamento
Um cão amável e fofinho, o Bedlington adora interagir com os humanos e quer participar de todas as atividades. É um ótimo companheiro, capaz de alegrar qualquer ambiente. Mesmo sendo um cão pequeno, ele tem um grande espírito protetor, não é do tipo que procura brigas, mas não irá fugir caso sinta uma ameaça à sua família.
A boa convivência com humanos nem sempre se reflete com outros animais, já que pode entender pets menores como presa e ser encrenqueiro com outros cães do mesmo gênero. Por isso, é sempre indicado que o cão seja bem socializado desde filhote.
Como um cão alegre e pequeno, ele se adapta bem a diferentes ambientes, desde casas maiores, até apartamentos, levando em consdieração que tenha uma rotina de atividades e exercícios para que se mantenha saudável física e mentalmente,. Caso não receba a atenção necessária, pode ficar levemente agressivo e destrutivo.
Muito inteligente, a raça aprende truques com certa facilidade, especialmente com os estímulos certos – dica: nunca force o cão a fazer nada que ele não se sinta confortável. O Bedlington pode ser um tanto teimoso, mas nada que um pouco de paciência e carinho não resolvam. Ele ainda é um excelente animal de estimação para todas as idades.
Cuidados básicos
Sua pelagem é bem característica, combinando pelos macios e duros, geralmente enrolados. Apesar de a cor branca ser a mais popular, esses cães nascem com a pelagem escura e vão clareando com o tempo, adultos também podem ser encontrados com pelagem castanha e em tons areia, azulado e até em duas cores.
Essa raça não costuma soltar muito pelo, mas é preciso tosá-los com frequência (ao menos duas vezes ao ano), para manter seus fios bem cuidados. Já a escovação, uma vez por semana será o suficiente para ajudar a manter os pelos limpinhos e sem nós.
Por ser um cão muito enérgico e brincalhão, certamente irá se sujar nas atividades ao ar livre – e é importante que o tutor deixe o pet se divertir. Os banhos podem ser dados em casos de necessidade (sujeira) ou com uma frequência que pode ser combinada com um médico veterinário.
O tutor deve ficar sempre atento à sujeira na região das orelhas e dos olhos, sempre limpando com um pano ou algodão úmido, pois podem se acumular bactérias que causam infecções.
Cuidados com a saúde
O Bedlington Terrier costuma ser um cão saudável e não apresenta problemas ligados à sua genética. Mas isso não significa que não requer cuidados, pois pode desenvolver doenças comuns em qualquer cachorro, como problemas articulares e doenças renais.
É fundamental oferecer sempre uma alimentação de boa qualidade, exercícios físicos e fazer visitas frequentes ao médico-veterinário para check-ups de rotina e vacinação.
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