Uma escavação arqueológica em um sítio na cidade de Wittenham Clumps, em Oxfordshire, na Inglaterra, revelou uma descoberta inédita: os restos mortais de um cachorro de 1,8 mil anos de idade e que media, possivelmente, 20 cm de altura. Ainda não há informações concretas sobre o animal, mas acredita-se que ele seria um antepassado dos Dachshund, também conhecido como "salsicha", com o tamanho de um Chihuahua e com os pelos encaracolados.
Hannah Russ, zooarqueóloga da DigVentures, uma empresa social que organiza escavações arqueológicas com financiamento coletivo, compartilhou a descoberta em uma rede social e disse que a curva do osso da perna aponta para um cachorro anão.
"Não é o menor cachorro romano de Wittenham Clumps, mas ainda assim é tão pequenininho e olha que cacheado", comentou. "A forma curva sugere uma variedade anã, talvez não muito diferente (embora não sem relação!) de um Dachshund moderno", explicou.
Os ossos estavam em um local que possivelmente abrigou uma vila que abrigou uma família romana muito rica e este cachorro seria o pet deles. De acordo com a BBC, provavelmente ele não era um cão de pastoreio ou de caça, apesar de serem muito comuns naquela época, mas um "animal de estimação muito amado" que ficava dentro de casa.
“Embora seja possível que este cão tenha sido usado para caça, sabemos que os romanos em outras partes do império começaram a criar e manter cães pequenos como animais de estimação. O fato de que este cachorro era tão pequeno e tinha pernas arqueadas sugere que ela provavelmente não foi criada para caçar [e] torna muito mais provável que ele tenha sido mantido como um pet doméstico, cão de colo ou animal de estimação”, afirmou.
Além dos ossos do cachorrinho, também foram encontrados no mesmo local da escavação alguns itens de uso humano, incluindo um broche e uma pulseira de cobre, que serão exibidos pela primeira vez no Earth Trust em agosto, como parte do festival Clumps Go Ancient.
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