A data é comemorada em 26 de agosto.
O mais antigo canino conhecido é o hesperocyon (Cão do Ocidente), e tudo começa com ele, que viveu há quase 40 milhões de anos nos Estados Unidos. Com meio metro de comprimento e cauda longa, o animal usava seus dentes afiados para rasgar carne e triturar ossos. Mesmo com todos os perigos, o tataravô dos cães soube se adaptar, o que possibilitou a origem de inúmeros descendentes.
Um desses descendentes foi o eucyon (Cão verdadeiro), que deu origem a lobos, coiotes e chacais. Seu surgimento foi há cerca de 11 milhões de anos na América do Norte.
O mais antigo fóssil que é reconhecido como de um cão doméstico é uma mandíbula de mais de 14.700 anos, encontrada na Alemanha. Já em Israel, foram encontrados ossos de um homem junto com os de um filhote de cachorro em uma tumba de 14 mil anos - o que comprova que os cães foram o primeiro animal domesticado pelo homem.
Em 2016, a Universidade de Oxford publicou um estudo que afirma que os cães contemporâneos descendem de dois grupos de lobos: um originário da Europa e outro do Leste Asiático. Contudo, um outro estudo, da Universidade Stony Brook, publicado em 2018, aponta que os cães, na verdade, vieram de um único grupo, que teve origem na Europa entre 40 e 20 mil anos atrás.
Uma das teses que é levantada afirma que lobos menos ariscos se aproximaram de caçadores que, por sua vez, aproveitavam a presença dos animais para inibir perigos. Com o tempo, as gerações de lobos começaram a se tornar cada vez mais dependentes dos humanos, dando origem aos cães.
Outro recorte da história aponta que grupos nômades sedentários agricultores tornaram os cães pastores, deixando o lado caçador do animal em plano secundário.
A Federação Internacional de Cinologia aponta que 98% dos cães, entre as 344 raças reconhecidas, tem 98% do DNA de lobos, o que comprova a relação entre as duas espécies.
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