A história dessa raça é pouco conhecida, embora muitos atribuam a origem a Malta, os Kokoni são nativos da Grécia. A imagem dos Kokonis pode ser vista representada em moedas e artefatos antigos, como vasos, geralmente estão como acompanhantes de mulheres e crianças. Em grego, kokoni significa literalmente “cachorrinho”, ou “pequeno cão doméstico”.
A raça era muito apreciada por membros da aristocracia, mas a aptidão para a caça também o tornou muito popular entre as pessoas com menor poder aquisitivo, já que os Kokoni não apenas ajudavam a caçar pequenos animais como também auxiliavam no pastoreio do gado e no controle de pragas.
Devido à aproximação com as classes mais baixas, muitos desses animais acabaram vivendo nas ruas, tendo um processo de criação irrestrito, o que, na verdade, foi muito benéfico para estes cães, já que acabaram por se tornar animais muito mais saudáveis que outras raças. Um Kokoni, por exemplo, tem uma estimativa de vida de até 19 anos.
Eles são muito populares nas regiões da Grécia e Chipre e, mesmo já tendo uma história muito antiga, veio a ser reconhecido como raça única somente em 2004, pelo Greek Kennel Club. Anteriormente, eram tidos apenas como uma variação menor da raça Alopeki. Outras organizações, como o American Kennel Club, ainda não deram o reconhecimento.
No Reino Unido eles são chamados de Kokoni Spaniel, devido à semelhança com os cães Spaniel. Em 2005 um Kokoni fez uma participação no filme “A Feiticeira”, com a atriz Nicole Kidman.
A personalidade do Kokoni
São amigáveis, brincalhões e muito amorosos, considerados uma ótima escolha para famílias com crianças. São muito apreciados pelos gregos graças à personalidade dócil, leal e alegre, muitos o conhecem pelo apelido de “cão feliz”. É muito utilizado como cão de companhia e se dá bem também com idosos.
O instinto dele o torna também um ótimo cão de guarda, mesmo pequeno, pois está sempre alerta e não costuma latir sem motivos. Talvez o único problema seja com visitas estranhas, já que eles não são tão receptivos com desconhecidos entrando em casa – algo que pode ser resolvido com uma boa socialização.
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A convivência com outros animais também pode não ser muito boa. O Kokoni é conhecido por ter a "Síndrome do Cão Pequeno”, o que pode torná-lo um pouco encrenqueiro com cães maiores. O instinto caçador também traz alguns problemas com animais menores, como gatos, coelhos e roedores, mas isso pode ser resolvido se forem bem socializados, especialmente desde filhotes. No geral, a raça é considerada fácil de ser adestrada e nada impede que sejam criados em casas com outros animais de estimação.
Se por um lado eles sofrem com a síndrome do cão pequeno, por outro não costumam ter grandes problemas com a ansiedade de separação, contando que o tutor deixe um ambiente propício para que o pet tenha com o que se distrair, ele não terá problemas ao passar algum tempo sozinho.
Saúde e higiene
A raça tem uma boa saúde, sendo considerada até mesmo impressionante pela grande resistência física. Não têm problemas conhecidos relacionados à genética deste animal, mas nada que dispense visitas regulares ao veterinário, pois também estão suscetíveis a doenças comuns como qualquer outro animal de estimação.
Os Kokonis são bastante ativos e amam brincadeiras e atividades que os estimulem tanto física quanto mentalmente, o recomendado é que façam exercícios por, pelo menos, 45 minutos diários.
Os pelos desse cão precisam ser escovados quase diariamente. O recomendado é que se reserve ao menos 15 minutos ao dia para que se mantenha um pelo saudável e brilhante. O banho, por outro lado, apenas uma vez ao mês é o recomendado, para não causar danos à pele do animal.
É importante também dar uma atenção especial aos ouvidos, aparando os pelos mais próximos ajudará a evitar possíveis infecções.