Os animais de estimação também precisam de cuidados médicos especiais tal como os seres humanos e cada um deles necessita de uma atenção diferente, seja na alimentação adequada , na prática de exercícios físicos , na higiene e tosa, no calendário de vacinação ou nas consultas com veterinário. Neste último, é comum que tutores acreditem só ser necessário quando detectam algo de errado com os pets, mas, na verdade, os bichinhos devem ser levados com uma certa frequência às consultas.
Para animais saudáveis, a recomendação é que ele vá uma vez por ano ao veterinário, independentemente de haver sinais de problemas ou não, para que o profissional possa averiguar o estado de saúde , prevenir e tratar doenças precocemente.
"Quanto mais tardio um diagnóstico, menores são as possibilidades de estabilização e cura de algumas doenças. Levar os pets regularmente ao veterinário pode ser determinante na descoberta precoce de alterações na fisiologia do animal e, com isso, direcionar um tratamento antes mesmo de surgir uma manifestação clínica daquele problema", explica a médica veterinária Raquel Sillas.
Em condições de saúde normais, existem intervalos de tempo ideais a serem respeitados entre uma ida ao veterinário e outra. Quando o animal ainda é filhote, até os seis meses de idade, ele deve ser levado mensalmente no veterinário, que poderá acompanhar, além das questões de saúde, o desenvolvimento do pet. A partir do sétimo mês, período em que o animal de estimação começa a ser considerado jovem, a frequência cai para 1 vez por ano.
Na maioria das raças, um pet passa a ser considerado adulto a partir do primeiro ano de vida e idoso depois de sete anos de idade. Ao atingir essa última fase, com o envelhecimento do organismo, é comum que o animal fique mais fragilizado e o aparecimento de doenças seja mais propício. Por isso, a frequência no veterinário deve cair para seis meses. De acordo com veterinários, isso pode ser determinante para prolongar a vida do animal de forma saudável.
Independentemente da idade exata, a veterinária Raquel Sillas explica que os filhotes são os mais propensos a doenças infecciosas, por ainda não terem desenvolvido completamente o sistema imunológico.
"O acompanhamento com maior frequência se torna muito mais necessário nesta fase. Quando adultos, eles precisam de check-ups anuais tanto quanto os seres humanos", diz. “Já na velhice, além de ocorrer uma diminuição da imunidade, o envelhecimento do organismo predispõe o animal a doenças crônicas”, completa a veterinária.