O governo inglês lançou, nesta quarta-feira (22), uma proposta que proíbe a venda de animais de estimação em pet shops e outros tipos de comércio clandestino. A intenção é acabar com o mercado ilegal de pets e diminuir os problemas de saúde que surgem quando os bichos são mantidos em más condições e forçados a engravidar inúmeras vezes. 

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A proposta só entrará em vigo dia 1º de outubro e se estende apenas para cães e gatos com menos de seis meses. Agora, adoção e compra fica restrita apenas a locais regulamentados. Os criadores só poderão lucrar mediante uma licença e vendedores online, na hora da  venda de animais , precisarão publicar seu número de licença e o país de origem e residência do pet.

O governo inglês lançou uma proposta que proíbe a venda de animais de estimação em pet shops e comércios terciários
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O governo inglês lançou uma proposta que proíbe a venda de animais de estimação em pet shops e comércios terciários

A medida governamental nasceu por causa da Lei de Lucy, que pedia a implementação da proibição. A campanha ganhou esse nome em homenagem a uma fêmea resgatada num criadouro, da raça King Charles Spaniel. Ela era forçada a procriar várias vezes ao ano e seus filhotes eram vendidos com apenas quatro semanas de vida. 

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O secretário do Meio Ambiente, Michael Gove, prestou homenagem à campanha. "A proibição das vendas por terceiros garantirá que os animais de estimação comecem a vida da maneira correta", disse ele. "As pessoas que têm um completo desrespeito pelo bem-estar dos bichos não poderão mais lucrar com esse comércio miserável".

A intenção é diminuir os problemas de saúde que surgem quando os bichos são mantidos em más condições e forçados a engravidar inúmeras vezes.
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A intenção é diminuir os problemas de saúde que surgem quando os bichos são mantidos em más condições e forçados a engravidar inúmeras vezes.

O governo pretende implementar sentenças mais duras, de até cinco anos de prisão, para quem for condenado por abuso aos animais. Além disso, existe planos para resolver a separação precoce entre filhotes e mães, um ato que pode desencadear sérios problemas de saúde no futuro.

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Muitos estabelecimentos na Inglaterra reconheceram a importância dessa nova política e a apoiam. Num geral, todos esperam que a proibição da venda de animais ajude a melhorar a saúde de bem-estar dos pets e proteja-os de vendedores inescrupulosos.

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