Os primeiros gatos de pernas curtas foram registrados diversas vezes ao redor do mundo desde os anos 1940. Um relatório do ano de 1944, observou quatro gerações de gatos e percebeu que são semelhantes em todos os aspectos aos gatos normais, com exceção do comprimento das patas, os fazendo ser considerados anões. Essa linhagem de gatos de patas curtas ganhou o nome de Munchkin, mas desapareceu durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1956, foram vistos alguns exemplares na Rússia e, em 1970, nos Estados Unidos.
O nome da raça é derivado dos habitantes pequenininhos da cidade de Munchkin descritos no romance “O Mágico de Oz”, escrito por L. Frank Baum em 1939. O público em geral tomou conhecimento da raça em uma transmissão pela TV da exposição de gatos promovida pela Associação Internacional do Gato (TICA), que foi realizada no Madison Square Garden, em Nova York no ano de 1991, mas eles só foram reconhecidos pela mesma entidade como uma raça somente em 1994.
Essa raça, que se assemelha ao animal doméstico comum, tem pelo longo ou curto, mas com uma pequena diferença, ele é um gato anão. Além disso, suas patas são extremamente curtas devido à uma mutação genética. É o único no mundo que possui pernas com um terço do tamanho normal e costas longas. Ele é constantemente comparado com a raça de cachorro Basset Hound. Ele não costuma ser suscetível a problemas particulares de saúde, e é ideal para se criar nos pequenos ambientes das áreas urbanas.
Uma característica muito peculiar do Munchkin é que ele tem a habilidade de se manter sentado sobre as patas traseiras, com as dianteiras recolhidas, igual a um hamster, um furão ou um coelho, o que lhe dá uma visão privilegiada de algo que chamou sua atenção. As patas traseiras são um pouco maiores que as dianteiras o que ajuda no equilíbrio do animal.
Outra capacidade incrível dele é a velocidade ao correr. Por ter um corpo mais alongado, ele consegue fazer curvas fechadas com mais facilidade, podendo acompanhar crianças e cachorros na velocidade e conseguem saltar do chão para o alto de uma geladeira em apenas um salto. As pernas curtas não prejudicam a mobilidade ou a capacidade de sobrevivência dele.
O Guinness Book of World Records nomeou em 2013 um gatinho Munchkin chamado Lilieput como o menor vivo do mundo. O bichano, que mora nos Estados Unidos, era tão pequeno que media apenas 13,3 cm de altura, desde a parte inferior das patas até o topo dos ombros.
Cuidados
Seu pelo longo apresenta algumas variações, chamada de Munchkin Longhair, ou Munchkin de Pelo Longo, que deve ser escovado duas vezes por semana com um pente de dentes largos para remover os pelos mortos e evitar que fiquem embaraçados. A pelagem é fácil de manusear e não possui subpelos.
Já a variedade de pelo curto, conhecida como Munchkin Shorthair, apresenta um pelo felpudo de tamanho médio, que deve ser escovado com um pente fino apenas uma vez por semana para retirar os pelos mortos.
Essa é uma raça que não precisa de banhos, mas caso seja algo necessário, o tutor pode usar um shampoo desenvolvido para gatos com um pouquinho de água morna e fazer a limpeza da sujeira. Por se tratar de um animal agitado, é importante manter as unhas aparadas, as orelhas limpas e os dentes escovados regularmente com o uso de uma pasta dental feita para pets e aprovada por veterinários.
Os Munchkins não têm necessidades especiais específicas, podendo ser alimentados com uma ração seca de qualidade e, ocasionalmente, introduzindo comida úmida na dieta deles. Segundo a Associação Internacional de Gatos (TICA), o animal também pode comer carne crua fatiada de vez em quando e também um pescoço de frango cozido sem temperos, pois esta parte é uma boa fonte de vitaminas naturais para ele.
O consumo de comida e água deve ser feito em potes que estejam na altura do chão, por conta das pernas curtas, e com as bordas baixas para evitar que as vibrissas do gato toquem nas laterais, o que levaria ao desinteresse dele por consumir o alimento ou a água.
Diferentemente dos Basset Hound, os Munchkins não têm propensão à artrite e não têm problemas para andar ou se mover mais do que outras raças à medida que envelhecem. Pesquisas realizadas com este animal apontaram que não há genes debilitantes associados a esta raça.
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