A Dirofilariose, doença mais conhecida como “verme do coração”, é mais comum durante os dias mais quentes e é transmitida por mosquitos como os Aedes, Anipheles e Culex, assim como outras doenças, como a Dengue.
Como explica a médica veterinária Fernanda Ambrosino, a Dirofilariose é transmitida pelos mosquitos que picam e sugam o sangue de algum animal contaminado, entrando em contato com as larvas do verme conhecido como Dirofilaria immitis.
Essas larvas se desenvolvem dentro do mosquito e, após alguns dias, quando o mosquito picar um animal saudável – ou mesmo um ser humano – ele transmitirá essas larvas, que migram para a corrente sanguínea do novo hospedeiro.
Os principais sintomas da doença
Fernanda afirma que os sintomas variam conforme o grau de contaminação, ou seja, a quantidade de larvas no organismo, sendo identificadas por três níveis:
- Contaminação leve: sem sintomas ou simples tosse.
- Contaminação moderada: tosse, intolerância ao exercício, sons pulmonares anormais na auscultação.
- Contaminação severa: tosse, intolerância ao exercício, letargia, fraqueza, falta de ar, desmaios, sons anormais no coração e nos pulmões, fígado aumentado.
“Raramente os sintomas aparecem nos primeiros sete meses após a contaminação. Isso acontece porque, para os sintomas se iniciarem, as larvas precisam evoluir para um tamanho maior”, explica.
Como é feito o diagnóstico
Fernanda diz que os sinais clínicos observados podem dar grandes indícios da Dirofilariose, mas o diagnóstico é fechado com exames laboratoriais.
“Em casos de contaminação severa é possível observar as microfilárias (larvas jovens) em um simples exame de sangue rotineiro, mas o teste rápido específico para Dirofilária é o mais recomendado”, explica.
A Dirofilariose também pode ser encontrada em exames de imagem, como o raio-x.
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O melhor tratamento
O tratamento para a doença é sempre longo e bastante complexo, por isso é indispensável que o tutor do animal siga as orientações do médico veterinário, que indicará o melhor protocolo de acordo com o quadro geral do pet.
Segundo Fernanda, o tratamento geralmente se baseia em duas etapas: “a utilização de medicação para matar os vermes adultos e a utilização de medicação para matar as microfilárias. Durante todo o tratamento é importante que os animais passem por uma restrição de exercícios e acompanhamento constante”.
No caso de infestações severas, os animais podem necessitar até mesmo de intervenção cirúrgica para a remoção dos vermes do coração e pulmão.
A prevenção é o mais importante
O combate aos mosquitos transmissores de doenças já é algo bastante difundido e, no caso da dirofilariose, a prevenção também é o mais importante.
“O combate aos mosquitos nos ambientes próximos à residência do pet é uma parte importante do processo de prevenção, que se completa com a utilização de antiparasitários premium que têm ação repelente e atuam combatendo pulgas, carrapatos e os mosquitos transmissores da dirofilariose, promovendo uma proteção tripla sem dor e sem estresse para o animal”, completa.
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