Os pássaros têm se tornado cada vez mais companheiros dos humanos, principalmente os Psitacídeos, aves muito inteligentes como papagaios, periquitos e araras. O que muita gente não imagina é que esses animais, por mais que pareçam inofensivos, podem estar carregando uma doença perigosa para nós: a Psitacose.
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Esse problema também pode afetar as aves, porém a incubação da bactéria dura mais tempo, o que significa que às vezes o animal não apresentará os sintomas logo que for contaminado. A Psitacose também pode apenas se hospedar no seu pássaro, ou seja, não se desenvolver e apenas contaminar humanos.
Forma de contágio da Psitacose
Tanto em humanos quanto nos próprios psitacídeos, a doença é transmitida pela inalação do pó das fezes desses animais. A bactéria causadora se chama Chlamydia psittaci , e está presente nos dejetos das aves contaminadas. Ela pode ficar incubada no organismo do animal de 3 até 106 dias, ou seja, pouco mais de três meses.
Parece difícil respirar a poeira das fezes das aves, mas quem trabalha em abatedouros, pet shops e até criadouros desses animais, está mais sujeito a sofrer a doença, principalmente por estar sempre em contato direto com o local onde os pássaros defecam.
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Sintomas da Psitacose
Em humanos:
- Tosse seca com secreção esverdeada;
- Febre;
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Falta de apetite;
- Perda de peso;
- Calafrios.
Em aves:
- Falta de apetite;
- Perda de peso;
- Sonolência;
- Diarreia;
-
Penas eriçadas.
Tratamento e cuidados
Tanto nos humanos quanto nas aves a Psitacose é tratada com antibióticos. Por ser uma bactéria a causadora da doença, esse tipo de remédio na maioria das vezes é eficaz. O risco de morte é baixo, apenas sendo um fator de risco se o infectado for idoso. Se não for diagnosticada rapidamente, a doença pode ser fatal para os pássaros, que ao perderem peso rapidamente, acabam falecendo.
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Dentre os cuidados mais comuns estão a quarentena - quando o animal é importado ou transportado de um lugar para outro -, exames clínicos e de imagem, como exame de sangue e radiografias. Além disso, a fiscalização de aviários, granjas e locais que costumam vender aves é muito importante. A Psitacose é mais comum nos psitacídeos, mas também pode acometer pombos, pavões e galinhas.