O mês de julho é o período em que muitos aproveitam as férias para viajar com os filhos e descansar da vida cotidiana, muitas vezes os pets fazem parte disso, mas nem todos os animais se sentem bem em viagens, especialmente as mais longas. O que fazer nessas situações?
Deixar o bichinho sozinho em casa não é uma opção, mesmo que com comida e brinquedos, adianta a veterinária comportamentalista Jade Petronilho. Além de não receber os cuidados devidos e ficar desamparado, Jade ressalta que deixar o pet sozinho poderia fomentar problemas como a ansiedade por separação.
Os cães podem manifestar essa condição de diferentes maneiras, explica Jade. “Precisamos lembrar que eles são animais que vivem em grupos e, pra eles, não é nada natural que um membro deste grupo simplesmente saia e deixe os demais para trás…”
Gatos também podem sofrer, porém as pessoas não costumam notar. “A ingestão de produtos não comestíveis como plástico ou papel, automutilação, arrancar os próprios pelos, irritabilidade, tentativas de fuga e até mesmo passar parte do dia escondido são comportamentos que merecem atenção”, resume a veterinária.
Em caso de longos períodos de ausência, fora do cotidiano, Jade Petronilho recomenda que o pet seja deixado com amigos, parentes ou cuidadores profissionais para que o pet tenha suas necessidades físicas e psicológicas atendidas.
Os tutores devem preparar a mochilinha do pet e levar alguns pertences essenciais como guia e coleira, brinquedos, ração, tapete higiênico, caixas de areia e medicamentos, caso faça uso, para que o animal tenha todos os elementos para uma estadia mais tranquila e recheada de bem-estar.
“Quando pensamos em gatos, o ideal sempre será que eles fiquem em casa e contem com a ajuda de uma cat sitter, pois podem estranhar e até adoecer ao irem para outro ambiente”, pontua Jade.
Jade recorda que o zelo com a saúde é importante não só para os momentos de estadia, mas também para o cotidiano. “É importante que o pet esteja vermifugado, com antipulgas e carrapatos em dia, com todas as vacinas essenciais, com consultas de rotina recentes.”
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