Babá de pet: serviço é fonte de renda e traz comodidade ao tutor

Pet sitter é um serviço procurado por tutores que precisam se ausentar de casa e não querem tirar o pet de casa

Vanessa Miry ao lado da pet Filó
Foto: Divulgação/DogHero
Vanessa Miry ao lado da pet Filó

Uma ótima alternativa para tutores que precisam passar algum tempo fora e não podem levar o animal de estimação, ou não querem causar o estresse da mudança de ambiente para o pet.

O serviço de babá para animais de estimação consiste em uma pessoa ir até a casa do tutor do animal de estimação, passando um período de cerca de 60 minutos, no qual alimenta e interage com os pets, para que os animais tenham assistência sem que precisem sair do ambiente em que estão acostumados.

O serviço é procurado por tutores quando estão indo viajar, mas também por quem sai para trabalhar todos os dias e não quer que o pet fique por todo esse tempo sozinho.

Comodidade para o tutor e fonte de renda para o prestador

Da mesma forma em que o tutor sente mais tranquilidade ao sair de casa, sabendo que o pet terá alguém que irá brincar com ele, alimentá-lo e até mesmo cuidar da higiene, o serviço também é uma fonte de renda. Como o caso de Vanessa Miry, que trabalha como pet sitter no município de Valinhos (SP).

Vanessa trabalha como pet sitter desde 2019, “Eu estava fora do mercado de trabalho e encontrei neste ofício uma maneira de unir duas coisas, trabalho e paixão por pets”. Atuando como pet sitter, ela conseguiu uma fonte de renda com tempo para cuidar da filha de oito anos e para estudar. Desde que começou, ela conta que já atendeu cães, gatos e até pássaros.

Apesar de não ser um trabalho muito popular entre as pessoas, Vanessa conta que há uma grande demanda de tutores que contratam o serviço. “São pets adoráveis e que consigo cuidar, brincar e dar continuidade ao bem-estar que seus tutores proporcionam para eles”, conta. 

Os tutores de cães são os que mais solicitam o trabalho, moradores de condomínio que precisam de pet sitter para cuidar de seus animais de estimação enquanto estão ausentes.

“É muito seguro, faço todo o credenciamento exigido, filmo e tiro fotos das visitas. A vantagem de pet sitter, é que o pet está em sua própria casa, com isso, ele não fica estressado”, conta.


Foto: Claudia Seabra
Flávia e seus gatos de estimação Snow e Nala

A Designer Conversacional, Flávia Alves de Oliveira, contratou o serviço de pet sittter em 2019. “A primeira vez que contratei o serviço, foi em 2020, quando tirei férias e precisei de alguém para cuidar dos meus gatos por um período de 20 dias”, conta, desde então, sempre que precisa, ela utiliza o serviço.  

“A comodidade de poder contratar um pet sitter, principalmente para quem tem gatos, entende que é muito estressante tirar o gato de dentro do seu ambiente, é extremamente valioso ter alguém que possa vir até sua casa e cuidar do seu animal enquanto ele está no ambiente que ele já conhece e se sente confortável” conta.

Para Flávia, saber que seus pets não precisaram passar por estresse de sair de casa e ir para um novo ambiente, é tranquilizador. “Contratar alguém que pudesse entrar na minha casa, cuidar das coisas deles, nas posições que eles já estão acostumados, com as coisas que eles já estão acostumados, para mim, foi supervalioso”, conta.

Atenção a segurança

Foto: Flávia Oliveira
Vanessa Miry é pet sitter de Snow e Nala

Flávia ressalta também a importância da segurança ao contratar este tipo de serviço. “Uma coisa que gera preocupação é pensar em como vou deixar a chave da minha casa, dando total acesso, para alguém que eu não conheço?”, diz. “Por isso, quando contratei, conversei com a pessoa, a conheci bem antes de ir viajar”.

Também é preciso saber se os pets se darão bem com a nova pessoa, por isso a pet sitter conhece os animais com antecedência, para se socializarem e ver como os pets se dão com o novo humano. “Assim, a gente pode fazer tudo da forma mais segura. E eu também me senti segura de abrir minha casa pra uma pessoa, sem eu estar lá”, ressalta.

Flávia é tutora de dois gatos irmãos e conta que, caso sejam períodos mais curtos, como um final de semana, ela não vê problema em deixá-los sozinhos. “Por mais de dois dias, considero essencial ter alguém indo lá todos os dias para cuidar deles, para manter a higiene, a alimentação regrada e também saber que eles estão tendo entretenimento, que vai ter alguém ali que vai brincar, que vai dar carinho, porque em períodos prolongados para os gatos ficarem sozinhos, pode desencadear depressão e, com isso, problemas alimentares”. Para a designer, contratar um pet sitter é também uma questão de saúde para os pets.