Lisa, Evelyn e o cachorro de estimação, Hazel
Lisa Reimer/Arquivo Pessoal
Lisa, Evelyn e o cachorro de estimação, Hazel

Evelyn Thomsen, de 12 anos, descobriu que tinha um câncer na perna graças ao seu cachorro de estimação, Hazel. Isso ocorreu porque a garota percebeu um inchaço na panturrilha, depois que o animal se deitou por cima dela por um tempo. Anteriormente, ela já havia sentido um formigamento na planta do pé, mas não tinha dado importância.

Como o inchaço não melhorava, Lisa Reimer, a mãe de Evelyn, decidiu levá-la até um clínico geral, que a encaminhou ao pronto-socorro para exames. O primeiro, uma radiografia (raio-X), não mostrou nada incomum, porém, ao realizar um ultrassom, foi descoberto um tumor de 10 cm em sua perna direita.

Graças a Hazel, a descoberta aumentou as chances de cura, embora o tratamento tenha sido um grande desafio para a menina. Ela perdeu cabelo durante as 14 sessões de quimioterapia após a cirurgia para remover um tumor de 10 cm na perna. A operação, no entanto, não teve sucesso esperado e a jovem teve que fazer uma amputação na altura do joelho.

Evelyn Thomsen passou por mais de 10 meses de tratamento
A família de Evelyn reunida
Apesardas dificuldades que passou, Evelyn está levando sua vida feliz ao lado da família
Lisa, Evelyn e o cachorro de estimação, Hazel

O tratamento durou cerca de 10 meses para a completa remoção do sarcoma de Ewing, um tipo de câncer ósseo. E a amputação foi a parte mais difícil. “Naquele momento, fiquei com muita raiva porque estava me recuperando e pronta para seguir em frente com minha vida”, contou Evelyn ao The Mirror.

“Eu estava exausta mentalmente no final do tratamento”, desabafou a mãe, que também teve dificuldades para lidar com o que estava acontecendo. Para piorar, enquanto tratavam o câncer na perna, a equipe médica descobriu outro tumor, localizado no pulmão da menina. Com isso, ela iniciou um novo tratamento com radioterapia.

“Acho que ela foi muito boa em seguir um dia de cada vez, porque foi muito difícil pensar em mais quimioterapia ou no que poderia acontecer no dia seguinte”, disse a mãe de Evelyn. “Ela, definitivamente, viveu o momento e lidou com o que estava diante dela enquanto nós, como pais, temos nossas mentes no futuro e nos piores cenários”, admitiu.

“Ela apenas manteve o foco em um passo de cada vez, mas, claro, tudo isso teve um efeito enorme. Ela ficou fisicamente diferente, está em uma cadeira de rodas, perdeu o cabelo, passou a ser o centro dos olhares de todos. Então, ela passou a não gostar de sair de casa e ficou se sentindo muito isolada”, relatou Lisa.

Para tentar trazer um pouco de conforto para a filha, Lisa decidiu raspar o próprio cabelo. A princípio, Evelyn não aceitou. “No final, acabou aceitando, se fizéssemos isso como parte de uma arrecadação de fundos para uma instituição de caridade que nos apoiava”, contou a mãe.

“Eu sei, da perspectiva de Evelyn, que ela quer que as pessoas entendam um pouco mais o que ela está passando e quais são esses desafios, e acho que sinto o mesmo… Acho que a reação geral foi bastante positiva. Eu realmente nunca pensei sobre a reação das pessoas, mas, sim, parece bastante positiva. Eu sempre tive cabelo curto de qualquer maneira, então achei que não foi um grande passo raspar a cabeça”, afirmou a mãe.

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