Quem tem um animal de estimação – especialmente quem se denomina mãe ou pai de pet – tem o costume de conversar com seus cachorros e, geralmente, usando “vozes de bebê”. É um meio de fortalecer os laços afetivos entre pet e tutor e, além disso, também pode ajudar na aprendizagem.
De acordo com uma pesquisa publicada na revista científica Communications Biology, em agosto de 2023, um grupo de pesquisadores descobriu que, de fato, dialogar com o cachorro usando a voz fina pode ser uma boa estratégia para melhorar a comunicação com o pet, pois isso ajuda a atrair a atenção do animal.
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O estudo coordenado pela etologista Anna Gergely, do Centro de Pesquisas em Ciências Naturais da Hungria, sediado em Budapeste, encontrou semelhanças entre a maneira como os cachorros e os bebês observam a fala humana e interagem a ela – pesquisas anteriores já identificaram que a inteligência média canina equivale a de uma criança de até 2 anos de idade.
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A entonação usada ao falar ajuda as crianças e os animais a desenvolverem interações sociais e aprenderem a se comunicar. Algumas pesquisas já identificaram cães que podem compreender o significado de aproximadamente mil palavras, mais especificamente de substantivos – a raça Border Collie , por exemplo, é conhecida com a raça mais inteligente do mundo, segundo o livro Inteligência dos Cães , de Stanley Coren.
A média geral dos caninos, no entanto, é de aproximadamente 100 palavras, entre as mais utilizadas durante o dia a dia dos cães, como “passear”, “não”, “brincar”, “bola”, entre outras. Os cães normalmente associam as palavras à determinadas ações seguidas por elas, sejam positivas ou negativas.
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