Pepa Tenório, de Granada, na Espanha, estava na estrada quando encontrou um cachorro perdido, por ser uma grande amante de animais, ela sempre leva com ela um leitor de chips e decidiu verificar se aquele animal tinha algum tipo de identificação, e foi assim que ela descobriu Dico, que estava desaparecido havia 7 anos.
"Como tenho um leitor de microchips no carro , passei nele e ele o tem", explicou ela com lágrimas nos olhos, em vídeo compartilhado no Instagram. "O veterinário verificou e o cão aparece como perdido desde 2015", conta.
“O dono entrou em contato comigo neste momento, chorando. Eles o procuram há 7 anos ", continuou. "Foi de seu pai que infelizmente faleceu, e o homem morreu procurando seu cachorro", Pepa conta com lágrimas nos olhos.
No vídeo ela diz estar empolgada por estar levando o animal de volta para a verdadeira família, e faz um apelo para que todos coloquem chips de identificação em seus animais de estimação.
Em seguida ela mostra o momento do encontro de Dico com a família, que cai em lágrimas ao abraçar o animal que foi do homem que se foi sem conseguir rever o cão que tanto procurou.
“Por favor, sempre que vir um animal na rua, não passe por ele, não conhecemos o seu passado, não sabemos se há uma história por trás dele e uma família que o procura, e se não há, certamente algo pode ser encontrado para ajudá-lo", afirmou na publicação.
Em uma nova postagem, feita nesta terça-feira (25), ela mostra um novo vídeo, que recebeu dos tutores de Dico, mostrando que o animal está se readaptando bem e que já fez exames com o veterinário, apenas aguardando resultados. Apesar de parecer bem, Dico, que tem 8 anos de idade, está muto magro e com ferimentos.
“Muitas pessoas comentam que ele é velho e que não parece mal, eu esclareço, ele é jovem, tem apenas 8 anos, mas o estado lamentável em que ele apareceu o faz parecer mais velho, por outro lado, tudo o que você pode ver é cabelo, ele é muito magro, nos ossos e tem feridas por todo o corpo, então ele não tem estado bem...mas bem, como você pode ver, ele já escuta a voz de sua família e sabe que está seguro”, completa.