Na última semana um cãozinho foi enviado por um criador de cães para uma estudante carioca que havia comprado o filhote, o transporte foi feito de avião, o que acabou causando a morte do pet. A ativista da causa animal, Luisa Mell, mostrou sua indignação por meio das redes sociais e cobrou um posicionamento, não apenas da empresa aérea, como de deputados que apoiam os direitos dos animais.
Nos stories do Instagram, Luisa Mell disse: “Deputados da causa animal? Vamos mudar isso daí? Demorou! Desculpa, mas já passou da hora. Agora se elas [companhia áreas] não fazem, vocês têm que fazer!”.
Em seguida, ela conscientiza sobre a compra de animais e os males que essa prática pode causar aos animais, como doenças genéticas pelo cruzamento de cães da mesma família, para manter as conhecidas “raças puras”.
A ativista compartilhou a resposta enviada pela companhia áreas (que pode ser lida ao final desta nota).
Entenda o acontecido
Na última sexta-feira (17), a estudante carioca Gabriela Duque Rasseli acusou a empresa aérea Latam de maus-tratoa aos animais, após o cãozinho da raça Golden Retriever chegar debilitado de um voo de São Paulo para o Rio de Janeiro e falecer momentos depois.
Após a reclamação de Luisa Mell, a empresa mandou uma nota informando o acontecido, dizendo que equipe seguiu todas as normas de segurança durante o transporte do animal. A nota pode ser lida na íntegra:
“Nós da Latam lamentamos muito o que aconteceu e estamos em contato com a cliente Gabriela desde o desembarque do animal, prestando toda a assistência necessária até o momento presente. Informamos que, desde o embarque no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), o pet foi acompanhado de acordo com os mais rígidos protocolos de segurança, aguardando em ambiente refrigerado até a entrada na aeronave e permanecendo hidratado ao longo do trajeto.
Logo após o pouso, ainda dentro do kennel, nossa equipe do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) identificou que o animal encontrava-se com sinais de mal-estar e, imediatamente, atuou para que ele fosse transportado a uma clínica veterinária em uma van dedicada e em tempo mais rápido do que o padrão para esta operação. Nossa equipe esteve junto com o pet e sua tutora durante todo o atendimento, e se manteve disponível via telefone após a internação do pet.
Esclarecemos que a Latam obedece às mais restritas normas de segurança para transporte de pets, seguindo procedimentos baseados no Regulamento de Animais Vivos da IATA e tendo protocolos ainda mais rígidos que a portaria 93 do IBAMA, garantindo uma execução segura em todas as etapas do processo de transporte. Salientamos ainda que a operação ocorreu respeitando os intervalos de tempo seguros desde a entrega do pet à equipe da LATAM, inclusive após o desembarque.
Reforçamos que a segurança é um valor inegociável para nós, reiterando nossa solidariedade com a tristeza vivida pela cliente e fazendo tudo que está ao nosso alcance para oferecer o suporte necessário. A Latam permanece em contato com a Gabriela, que sinaliza a sua compreensão ao posicionamento e procedimentos aditados pela companhia”.