Grupo de 22 gatos entram com processo contra condomínio na Paraíba
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Grupo de 22 gatos entram com processo contra condomínio na Paraíba

Um grupo de 22 gatos entrou com uma ação judicial contra um condomínio em João Pessoa, na Paraíba, por danos morais coletivos e individuais. Os animais estão sendo assistidos judicialmente pelo Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas.

Segundo informações, os felinos já viviam no local antes mesmo de os moradores. Estes, inclusive, sempre cuidaram dos bichanos, dando comida, água, vitaminas, vacinas e até os levando ao veterinário quando necessário, além disso, todos eles são castrados, coma exceção de um, que ainda não tem idade.

O problema começou quando uma nova moradora, que não gosta de gatos, passou a morar no local e reclamou da presença dos felinos nas áreas comuns. O síndico, por sua vez, proibiu que os moradores dessem qualquer alimento aos gatos, sob ameaça de multa e deu ordens que os funcionários retirassem qualquer alimento deixado aos animais nas dependências.

Os moradores se reuniram com o sindico para negociação ainda em maio, mas não obtiveram sucesso. Até que, no último dia 4 de agosto, os próprios felinos entraram com a ação.

Todos os 22 gatos do condomínio assinam: Mãe de Todos, Mostarda, Pretinha, Escaminha, Bubuda, Guerreiro, Wesley, Pérola, Medroso, Juliete, Assustado, Preta, Atleta, Aparecido, Rainha, Esposo, Doida, Branca, Oncinha, Maria-Flor, Matuto e Sol.

Os moradores do condomínio passaram a ser notificados para não alimentar os animais
Reprodução/TV Cabo Branco
Os moradores do condomínio passaram a ser notificados para não alimentar os animais

Segundo o coordenador do Núcleo de Justiça Animal, Francisco Garcia, há uma lei especifica de crimes ambientais na Paraíba que impede a retirada dos animais e estabelece que os condomínios sejam responsáveis pela guarda de animais abandonados em suas dependências.

Devido a retirada arbitrária dos alimentos, os gatos, passando fome, passaram a recorrer ao lixo em busca de alimento, o que pode trazer inúmeras doenças aos animais. Ainda segundo Garcia, o processo é para que os animais tenham seus direitos respeitados e possam permanecer no local em que foram abandonados ou nasceram.  

Entenda o caso:


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