O número de pets nas casas brasileiras só cresce - na última pesquisa divulgada pelo Instituto Pet Brasil com base no IBGE, em 2013 já eram 132,4 milhões somando cães (52,2 mi), aves (37,9 mi), gatos (22,1 mi), peixes (18 mi), répteis e pequenos mamífiferos (2,2 mi). Mas, como escolher o animal de estimação ideal dentro de tantas opções?
A veterinária Juliana Pajosse explica que antes de qualquer coisa é preciso analisar pontos importantes como disponibilidade de tempo (todos os pets precisam de atenção), financeira (ração de qualidade e consultas veterinárias não são baratas) e paciência (alguns demoram para se adaptar). "Consultar todos os moradores da casa também é importante, existem muitos casos de abandono e devolução por conta da rejeição de algum membro da família", conta.
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Com esses pontos analisados, o dever do futuro dono é pesquisar o animal que mais combina com a realidade. Tal análise deve ser feita com cuidado para não ocorrer equívocos. Por exemplo, muitas pessoas pensam que cuidar de um cachorro é mais caro do que qualquer outro animal, o que é bastante relativo.
"Não existe 'mais caro' ou 'mais barato'. Uma boa ração de hamster ou calopsita custa menos do que uma boa ração de cão ou gato, porém um bom veterinário especializado em animais silvestres/exóticos costuma ser mais caro do que um veterinário de pets 'convencionais'", explica a Dra. Juliana.
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Quando o assunto é disponibilidade de tempo, a veterinária diz que cães e calopsitas costumam exigir mais atenção dos tutores do que um hamster , por exemplo. Já os gatos ficam no meio termo.
Caso a procura seja por interação, os favoritos costumam ser os cachorros. Mas, quando criadas soltas pela casa, as calopsitas podem fazer muito bem esse papel. Os gatos, por outro lado, podem até gostar de brincar e receber carinho, porém quando têm vontade.
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Para finalizar a veterinária Juliana faz um alerta: "Independente de qual animal escoher, não se esqueça de que são vidas e todas merecem respeito".