O nome da raça Keeshond tem origem política
Christian Goingberg/Flickr
O nome da raça Keeshond tem origem política

Um cão de origem holandesa, a raça costumava ser utilizada em barcaças, com o objetivo principal de livrar as embarcações de roedores. Não se sabe ao certo quais raças deram origem ao  Keeshond, mas são várias as apontadas como prováveis ancestrais do bichinho, como os Samoiedas, o Husky Siberiano, os Spitz e, principalmente, o Wolfspitz – a qual ainda é considerada como a mesma raça em alguns países.

Este cãozinho já esteve diretamente envolvido em eventos políticos históricos nos Países Baixos (Holanda), aparecendo em fotos e desenhos animados que retratavam o conflito entre os partidos.

Seu nome, inclusive, foi dado por Cornelis De Gyselaer, um político holandês do século 18. Apelidado como Kees De Gyselaer, e por estar sempre acompanhado pelo cachorro de estimação, o animal recebeu o mesmo nome do tutor e, posteriormente, se tornou o nome de toda a raça, adicionando a palavra “hond” (cachorro em holandês), surgindo assim o Keeshond – ou o “cachorro de Kees”.

A raça se tornou conhecida em 1880, durante o Dog Show de Berlim e, em 1905, a raça foi levada para a Inglaterra. Já em 1928, a raça chegou aos Estados Unidos recebendo o reconhecimento oficial do American Kennel Club (AKC) em 1930.

Na Europa, a raça foi reconhecida pelo British Kennel Club (BKC) em 1926 e pelo United Kennel Club (UKS) em 1936. A Fédération Cynologique Internationale (FCI) não reconhece a raça, sendo registrada apenas como uma variação do Wolfspitz.

A personalidade do Keehond

O Keeshond é um animal alegre e divertido, realizar atividades para gastar energia é importante para a saúde
Damar Kee/Flickr
O Keeshond é um animal alegre e divertido, realizar atividades para gastar energia é importante para a saúde

Um cão muito dócil e um amigo dedicado, o Keeshond adora estar sempre por perto de seus tutores, em todos os momentos. Longe de ser um cão de guarda, ele não demonstra nenhuma agressividade ou timidez.

A raça costuma latir somente para se comunicar com os tutores, demonstrando entusiasmo ou para indicar alguma necessidade. Mesmo com estranhos, ele pode latir um pouco no início, mas não demora a fazer novos amigos.

Um animal muito inteligente, ele não dará muito trabalho para ser adestrado, sendo apenas um pouco bagunceiro em alguns momentos. Apesar de ser um pet bastante tranquilo, a socialização desde filhote é fundamental, como para qualquer outro pet, assim ele não terá problemas de convivência com outros animais de estimação, sejam eles cães, gatos ou outras espécies.

O tutor de um Keeshond deve ter em mente que, mesmo sendo um pet que se adapta bem até mesmo a espaços menores, ele precisará fazer caminhadas diariamente para gastar energia. Além disso, dedicar algum tempo para brincadeiras é essencial, os momentos em família são os mais importantes para esse cãozinho.

Cuidados básicos

A única cor aceita para essa raça é a cor de lobo (cinza/chumbo e branco/creme), em tons mais claros ou mais escuros
RitaE/Pixabay
A única cor aceita para essa raça é a cor de lobo (cinza/chumbo e branco/creme), em tons mais claros ou mais escuros

Com uma pelagem abundante e de dupla camada, O Keeshond precisa de alguns cuidados, mas nada tão trabalhoso quanto parece. Seu subpelo macio como algodão e uma camada externa grossa e volumosa, ele requer escovações semanais para a remoção de fios mortos e para evitar embaraços.

Os banhos são recomendados em uma frequência de 15 em 15 dias, ou de acordo com a necessidade do pet em relação ao ambiente que ele vive. Por ter um pelo volumoso, tosas higiênicas são necessárias em algumas partes do corpo em um intervalo de, ao menos, dois meses.

Cuidados com a saúde

Os Keeshonds são cães geralmente saudáveis, mas isso não significa que não precisam de cuidados com sua saúde e bem-estar. Algumas doenças podem acometer o cachorro ao longo da vida, como displasia , luxação patelar , epilepsia , algumas alergias, entre outros problemas genéticos.

Nem todos os cães sofrerão de qualquer uma dessas doenças, mas levar o pet para exames médicos desde filhote ajudará que eventuais problemas sejam identificados no início, garantindo uma melhor qualidade de vida ao animal.

Outro ponto importante a se destacar é que essa raça não se dá bem em locais muito quentes. Por estar acostumada ao frio, mudanças muito bruscas de temperatura podem causar problemas de saúde.

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