Uma raça de origem africana, ao contrário de muitas das raças que vemos hoje, o Basenji não é atribuído a nenhum tipo de criação com miscigenação de outras raças para o que chamam de aperfeiçoamento genético, mas pode-se dizer que foi uma raça descoberta.
Com raízes nas regiões do rio Nilo e do Congo, a raça vivia como cães selvagens até ser encontrada, passando a fazer parte de algumas tribos e civilizações. Livros sobre a história da África mostram imagens de cães ao lado de nativos nos anos de 1880. Os cães eram usados para o transporte de mercadorias e como uma espécie de “alarme”, para avisar da aproximação de animais selvagens.
Já no Antigo Egito, eles eram dados como presente para os faraós. Algumas imagens de cães da raça foram retratadas em diversas artes, como pinturas e artefatos do Egito, da Babilônia e Mesopotâmia há mais de 3 mil anos antes de Cristo – o que torna essa também uma das raças mais antigas do mundo.
Apesar da “descoberta”, o Basenji permaneceu vivendo como uma raça semisselvagem isolada no continente africano até meados do século 17, quando europeus encontraram cachorros da raça vivendo na região do Congo. Porém, foi apenas em 1895 que os primeiros exemplares foram levados da África para a Inglaterra.
Esses cães, porém, morreram logo após a chegada ao continente europeu, outro Basenji só foi desembarcar na terra da rainha em 1937, na mesma época também chegaram aos Estados Unidos, onde conquistaram certa popularidade.
O Basenju Club of America foi fundado em 1942, sendo também reconhecidos pelo American Kennel Club em 1944.
O cão que não late
O Basenji tem muitas peculiaridades, além da aparência “simpática”, graças às ruguinhas que tem na testa, a cauda enrolada e orelhas sempre eretas também chamam a atenção.
O hábito de estar sempre cuidando da higiene também lhe rendeu o apelido de “cão gato”, apelido que ganha força também graças a traços de personalidade – um cão muito inteligente, com facilidade para aprender novos truques, mas que obedece apenas quando quer.
O formato da laringe dos Basenji faz com que eles emitam sons diferente dos latidos comuns, que renderam o apelido de “Barkless Dog” (o cão que não late). Um som que lembra algo entre uma gargalhada e yodel (uma técnica de canto).
A personalidade do Basenji
Uma raça reconhecida por sua inteligência e independência, sendo muitas vezes um pet bastante teimoso e que (outra característica semelhante a dos gatos) é muito curioso, que pode facilmente subir em alguns móveis apenas, especialmente aqueles que guardam comida.
O Basenji demora algum tempo para confiar em estranhos e não é o melhor parceiro de todos para certos tipos de brincadeiras. Algo importante para saber é que, devido ao seu forte instinto de caçador, a convivência com outros cães, gatos e animais menores não é recomendada.
Mesmo quando são criados juntos, o Basenji pode conviver bem com o gato da casa, mas não se aplicará a outros animais estranhos. Os passeios devem ser sempre com coleira e guia, para evitar qualquer tipo de acidente. Com crianças pequenas as brincadeiras também devem ser supervisionadas.
É muito importante que sejam socializados e adestrados desde cedo, tutores menos experientes devem buscar a ajuda de um adestrador comportamental. Contudo, apesar do temperamento em relação a outros animais, para os membros humanos da família se trata de um ótimo companheiro, leal e afetuoso.
Os cuidados com a higiene
A raça tem uma pelagem curta e uniforme que não tende a cair muito, exigindo apenas uma escovação semanal, de preferência com uma escova de cerdas macias ou uma luva especial para a remoção de pelos mortos.
Além de dar brilho e ajudar a manter limpo, a escovação também auxilia na distribuição da oleosidade natural da pele do Basenji.
Como mencionado anteriormente, os Basenji têm um hábito semelhante aos dos gatos, são cães bem cuidadosos com a própria higiene e, por isso, não precisam de banhos com tanta frequência, somente em caso de necessidade.
Em caso de banho, é preciso ter cuidado com as orelhas que, havendo ou não banho, precisam estar sempre bem limpas.
Cuidados com a saúde
A raça precisa de atividades físicas diárias para evitar problemas relacionados ao sobrepeso. No geral, o Basenji tem boa saúde, mas pode sofrer com doenças renais, como a chamada “Síndrome de Fanconi”, que resulta em uma quantidade açúcares e proteínas
Outras doenças comuns são problemas intestinais, oftalmológicos, displasia coxofemoral, deficiência de piruvato cinase, enteropatia e hipotireoidismo. Por isso, visitas regulares ao médico veterinário para exames e avaliações de saúde são indispensáveis.
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