Pesquisas levantadas pela Mars Petcare mostram que mais de 50% da população mundial de animais de estimação tem sobrepeso e  obesidade . No cenário atual, com o distanciamento físico e as atividades ao ar livre restritas, isso pode piorar. Além de os bichinhos estarem menos ativos que o habitual, os donos que estão convivendo mais com eles, podem começar a alimentá-los em maiores quantidades, dando porções extras de comida. 

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Com o isolamento físico do novo coronavírus, um dos problemas que podem aparecer nos pets, é a obesidade
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Com o isolamento físico do novo coronavírus, um dos problemas que podem aparecer nos pets, é a obesidade

A obesidade pode causar o aparecimento de várias outras condições como diabetes, doenças osteoarticulares, dermatológicas, digestivas, entre outras. Por isso, torna-se extremamente necessário que a atenção dos tutores se redobre, para evitar casos como esses no futuro. 

A veterinária Natália Lopes, Gerente de Comunicação Científica da Royal Canin e Representante de Waltham no Brasil, selecionou 8 dicas que podem auxiliar o tutor a lidar com esse momento e aproveitar melhor o tempo em que todos estão em casa.

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  1. Coloque sempre a refeição na quantidade correta recomendada, preferencialmente, pesada em uma balança de cozinha. Se colocar mais do que o necessário, no período de ociosidade alguns pets podem comer mesmo sem ter fome.
  2. Avalie se o pet está menos ativo que o habitual. Se necessário, ajuste a quantidade das porções de alimento de acordo com o nível de atividade para evitar o ganho de peso. No rótulo da embalagem da ração, o tutor encontra a porção diária recomendada de acordo com o nível de atividade física praticado pelo animal.
  3.  O consumo de calorias vindas de petiscos deve ser de até 10% da necessidade energética do pet, um cálculo que o veterinário pode orientar. É muito importante se atentar à tabela nutricional de cada petisco para que o consumo de calorias seja respeitado.
  4. Cuidado com alimentos destinados aos humanos. Alguns deles, como o alho, a cebola, uvas e chocolates, são tóxicos para os animais.
  5. O fato do tutor estar em casa o dia todo pode confundir o pet e levá-lo a desenvolver um comportamento pedinte. Mude o hábito de oferecer alimento nesses momentos por oferecer carinho ou uma brincadeira, e continue mantendo os horários habituais de suas refeições.
  6. A hora da alimentação também pode ser um momento para exercitar a mente e brincar com o animal. Opte por colocar o alimento em comedouros interativos que desafiam o pet a “conquistar” sua refeição, além de diminuir a velocidade de consumo.
  7. Procure encontrar novas maneiras de interação dentro de casa. Brinquedos para ambientes internos podem ajudar a estimular a mente e exercitar o corpo do cão. 
  8. Treinamentos de agilidade e obediência também são uma boa opção para pet e tutor realizarem juntos.

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