Michelle Sutherland sofre com uma doença que pode fazer com que ela entre em coma a qualquer momento, e isso pode ser fatal para ela. O que ela não imaginava é que seu cão Clive, um Cocker Spaniel , fosse ter um papel importantíssimo momentos antes desses “ataques”.

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A inglesa percebeu que depois de ser diagnosticada seu cão tentava lamber sua boca em certos momentos, o que ela acreditava ser um comportamento estranho do pet. Porém, após conversar com um veterinário sobre isso, Michelle descobriu que as tais lambidas eram porque Clive conseguia sentir o cheiro da “crise” que levaria sua dona ao estado de coma.

Michelle e seu Cocker Spaniel Clive
Reprodução/ Internet
Michelle e seu Cocker Spaniel Clive


 De acordo com um estudo da Medical News Today, cachorros podem sentir o cheiro de diversos tipos de câncer em humanos por meio das secreções da boca e da pele. O Cocker Spaniel sente o cheiro da substância cerca de meia hora antes da crise de Michelle, avisando-a para que tome sua medicação.

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Agora, Clive passou por um treinamento de 18 meses para se tornar o “enfermeiro” pessoal de Michelle. “Ele passa todos os segundos do dia ao meu lado. Clive é muito inteligente, ele consegue sentir quando meus níveis de glicose no sangue estão diminuindo e logo pula em cima de mim com o kit de primeiros socorros”, contou a inglesa ao Metro.

A história de companheirismo entre os dois começou em 2012, quando Michelle e seu marido adotaram o Cocker Spaniel – que era o único filhote branco e preto de sua ninhada. Alguns meses depois, Michelle ficou muito doente. Ela estava se tratando do que parecia ser diversas infecções que a faziam entrar em crise constantemente.

Depois de ser levada ao hospital várias vezes, ela descobriu que tinha a doença de Addison, uma deficiência das glândulas adrenais, ou seja, ela não produz o suficiente de certos hormônios importantes para o bom funcionamento do corpo. Foi nesse período que Clive começou a ter o tal comportamento de subir nela e lamber sua boca.

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“Eu nunca conseguia entender o motivo de ele estar fazendo aquilo, mas hoje em dia sei que é uma forma de me proteger”, finaliza. Antes de ensinar o cão a ficar com os remédios e avisa-la quando ela precisa toma-los, Michelle não podia ser independente e sair de casa sozinha, sem outro humano acompanhando. Agora ela tem sua liberdade de volta, porque pode levar Clive em quase todos os lugares para que ele fique de olho nela.

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