Estamos acostumados a ver bebês comendo em cadeiras de alimentação. Elas são feitas especialmente para os pequenos, pois não alcançam ainda a mesa e precisam ficar próximos dos pais nas refeições. Apesar dessa cena ser comum em casas com filhos, um casal precisou viver uma situação parecida por causa de sua cadela.
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Tink é um labrador fêmea como qualquer outro, exceto quando se trata de alimentação. A cadela nasceu com uma condição rara chamada megaesôfago canino, que é quando esse órgão fica mais largo do que deveria. Essa dilatação indesejada ocorrer por uma desordem neuromuscular e faz com que os movimentos normais do esôfago, chamado de movimentos peristálticos, parem parcialmente ou totalmente.
Por conta desta condição, Tink tem sérios problemas para se alimentar. Tudo que ela ingere permanece no esôfago e isso é grave, pois a principal função do órgão é levar os alimentos até o estômago, onde deveriam estar. No entanto, como ele não funciona normalmente, tudo que a cadela come é regurgitado.
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Para que a comida seja enviada para o lugar correto, Tink precisa se alimentar na posição vertical, de forma que a gravidade ajude o bolo alimentar a "descer" para o estômago. É por isso que os donos da cadela tiveram a ideia de construir uma cadeira especial, como as de bebês.
Esse cadeirão é alto, de madeira, com uma mesinha na frente e adaptado para receber um cachorro. Ela começou a comer na cadeira desde que tinha nove semanas e é assim até hoje. Além disso, depois das refeições, Tink precisa arrotar e alguém ainda massageia seu essôfago para se certificar que a comida tomou o caminho correto.
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Tom Sullivan, dono da cadela, conta em publicação no Facebook que um veterinário alegou que ela não sobreviveria e teria que sofre eutanásia. Por sorte não deram ouvidos a ele e hoje Tink segue feliz e viva, sendo cuidada por outro especialista.