Um cachorro de rua fêmea chamou atenção de Amal Andari e seu amigo quando eles passavam por uma estrada perto de Beirute, no Líbano. Os dois rapazes se aproximaram para oferecer água para ela quando perceberam que possía uma enorme ferida em sua cabeça. Sem pensar muito os dois amigos decidiram levá-la ao veterinário.
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No consultório o cachorro de rua fêmea passou por vários exames, o de raio-x revelou que ela havia sido atingida dezena de vezes por balas de armas de airsoft (de ar comprimido). Provavelmente isso teria acontecido com a cadelinha quando ela cruzou com um grupo de adolescentes que "brincavam" com as armas e a fizeram de alvo.
Como as balas estavam superficiais o veterinário optou por não realizar uma cirurgia, já que o processo incisivo poderia comprometer ainda mais a saúde da cadelinha, que era apenas um filhote.
Além disso, foi detectado que a cadela estava infectada com o parvovirose canina. Essa doença é causada por vírus e na maioria dos casos é fatal, tendo uma taxa de mortalidade de 80%. Mas, mesmo com poucas chances de sobrevivência Bondok, como foi nomeada, lutou com todas as forças que tinha para continuar vivendo. Ela ainda passa por tratamento, mas está quase que totalmente recuperada e pronta para encontrar uma casa onde ganhe muito carinho.
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"Ela tem apetite pela vida, ela quer viver. Ela é imperativa e quer sempre brincar, ela brinca com dois outros cachorros e as vezes eles ficam nervosos com ela porque ela tem muita energia. Ela é inacreditável", disse Andari ao site americano The Dodo.
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O resultado do ataque de balas foram cicatrizes e cegueira de um olho. Infelizmente, o veterinário que atendeu a cachorrinha, alegou que essa situação não é incomum no Libano. Além de fazer do cachorro de rua um alvo para armas, a população também possui o costume de envenená-los.