Um novo estudo publicado no PLOS One, revista científica publicada pela Public Library of Science, sugere que cães são capazes de farejar quando humanos estão estressados ou tristes, detectando uma mudança química na respiração e no suor de seus tutores.
Os cientistas Queen’s University Belfast estimularam que quatro cães cheirassem amostras de fluidos corporais de pessoas estressadas e relaxadas. Amostras de suor e respiração foram coletadas de 36 pessoas antes e depois de completarem um problema de matemática difícil, com cerca de quatro minutos de intervalo.
Os cães – que eram de raças e misturas diferentes – foram expostos às amostras estressadas e relaxadas dos participantes, e solicitados a identificar a amostra estressada do participante, enquanto a amostra relaxada da mesma pessoa foi incluída na programação.
Até este ponto, os cientistas não tinham certeza se havia um odor associado ao estresse, contudo, os testes comprovaram a tese. Os cães foram capazes de informar corretamente aos pesquisadores qual amostra era a 'estressada' em 93,8% das vezes.
“As descobertas mostram que nós, como humanos, produzimos cheiros diferentes através do suor e da respiração quando estamos estressados e os cães podem distinguir isso do nosso cheiro quando relaxados – mesmo que seja alguém que eles não conhecem”, respondeu estudante Ph.D. Clara Wilson ao NYP, que completou: “A pesquisa destaca que os cães não precisam de sinais visuais ou de áudio para captar o estresse humano”.
As descobertas podem ser usadas para ajudar a treinar cães de serviço e de terapia, especialmente aqueles que se especializam em ansiedade e estresse pós-traumático.
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