O câncer de mama é uma doença muito perigosa que atinge não só humanos, mas também cães e gatos. O Outubro Rosa é uma ação que acontece todos os anos para ressaltar a importância da prevenção e tratamento da doença, que segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), apresenta 25% mais casos a cada ano. O que muitos não sabem é que o câncer de mama é mais comum em animais do que em mulheres.

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Outubro Rosa também serve para animais
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Outubro Rosa também serve para animais


A maioria dos casos da doença que atinge os pets está ligada a gravidez psicológica, já que a disfunção hormonal é um dos grandes vilões responsáveis pelo problema. Segundo a veterinária Carol Mouco Moretti do Grupo Vet Popular explica que há como diminuir as chances disso acontecer, como por exemplo, castrando a cadela antes do primeiro cio.

“As fêmeas castradas antes do primeiro cio apresentam apenas 0,05% de chances de desenvolver a doença. Após esse período, as chances aumentam entre 8% e 25%, ou seja, caso não haja a intenção de procriar, a principal orientação é que os tutores as castrem o quanto antes”, afirma. Carol também alerta que ao fazer carinho na pet deve-se prestar atenção em qualquer alteração na parte das mamas. “Mesmo que sinta um caroço do tamanho de um grão de arroz, procure rapidamente um profissional de confiança”, completa.

Principais sintomas de câncer de mama em animais

  • Inchaços;
  • Caroços na região das mamas ou próximo a elas;
  • Dores;
  • Presença de secreções.

Assim como nos humanos, existem algumas opções de tratamento além do cirúrgico para animais. “Remédios quimioterápicos são utilizados, e causam nos pets os mesmos efeitos que nos humanos, como quedas de pelo, crises de enjoos, diarreia e até vômito”, conta a veterinária. “Dependendo do grau de avanço do câncer, é necessário realizar a mastectomia, resultando na retirada de uma mama ou de todas”, diz.

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Para evitar ou identificar a doença logo no começo o ideal é sempre levar o pet ao veterinário. “Esteja em dia com os exames do seu animal, faça consultas periódicas e nunca se esqueça que a prevenção ainda é a melhor maneira de evitar que a doença se espalhe e seja necessária a intervenção cirúrgica e medicamentosa”, finaliza Carol.

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