O momento de dar remédio para o pet é um pesadelo para muitos donos. Boa parte dos animais se recusa a engolir o comprimido ou a cápsula - formas mais tradicionais das medicações -, fica agressiva e estressada. Tudo isso não é bom nem para o tratamento, nem para o cão ou gato que já está debilitado.
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![Colocar o remédio no meio da ração nem sempre dá certo Colocar o remédio no meio da ração nem sempre dá certo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/3q/yt/bp/3qytbp2p8fh4vd1uioca7xn49.jpg)
A farmacêutica especialista em manipulação para pets e fundadora da UPVET, Patrícia Corazza, explica que "O medicamento possui a dose necessária relativa ao tratamento do animal, logo, se ele não ingeri-lo totalmente ou mesmo cuspi-lo, o tratamento é prejudicado, pois ele não estaria tomando a dose correta".
![Se o remédio para o pet for cuspido ou ingerido pela metade, o tratamento fica prejudicado Se o remédio para o pet for cuspido ou ingerido pela metade, o tratamento fica prejudicado](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/f0/d0/m6/f0d0m6nbcga4dhd2fdztlz6ga.jpg)
Pensando nisso, a manipulação veterinária criou algumas alternativas que prometem atrair mais os pets. São biscoitos, pastas, sopas e molhos medicamentosos que podem ser feitos com diversos sabores diferentes.
"É possível manipular um biscoito antibiótico no sabor presunto. No caso dos gatos, sempre mais seletivos, a pasta veterinária pode ter sabor salmão e é aplicada na patinha para que, ao se lamber, o animal ingira o medicamento", explica a farmacêutica.
![Biscoito medicamentoso vegano manipulado pela UPVET Biscoito medicamentoso vegano manipulado pela UPVET](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/53/09/z7/5309z75kki9we96ebzevlrfan.jpg)
Patrícia garante que as formas alternativas fazem o mesmo efeito dos medicamentos tradicionais - desde que se respeitem as características de cada ativo farmacêutico - e podem até ser mais eficientes por facilitar a ingestão.
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Para saber qual é a melhor opção entre as formas alternativas é preciso avaliar cada situação. " Os biscoitos medicamentosos, por exemplo, são ótimos, mas não são muito indicados se o animal está com dificuldades de se alimentar. Nesses casos, a forma líquida é mais adequada. Com a pasta veterinária é a mesma coisa, se o gato não está se lambendo, também não vai adiantar colocá-la na pata porque ele não vai ingerir o medicamento. Assim, o farmacêutico pode orientar o tutor qual será a melhor opção", finaliza Patrícia.