A mudança no tratamento que é dado para os animais de estimação fez com que o mercado pet se desenvolvesse muito e melhorasse quesitos como alimentação, cuidados rotineiros e saúde. Isso fez com que a expectativa de vida dos pets aumentasse - a Comissão de Animais de Companhia (COMAC) estima que atualmente, 39% da população de cães e gatos (mais de 30 milhões) encontra-se em idade geriátrica.
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Uma das doenças comumente diagnosticadas em animais com a idade mais avançada é o Alzheimer Canino , tecnicamente chamado de Síndrome da Disfunção Cognitiva . Os sinais de que o cachorro está com o problema de saúde podem ser confundidos com o da velhice, mas a evolução costuma ser rápida.
A recomendação dos especialistas da COMAC é ficar atento às alterações apresentadas por pets com mais de seis anos de idade. Algumas delas são: "Insônia, vocalizações noturnas, perda de noção de tempo e espaço, desorientação em ambientes conhecidos, dificuldade de reconhecer pessoas (inclusive o tutor), diminuição da audição, visão e olfato, mudanças de comportamento repentinas, comportamentos repetitivos e alteração nos hábitos, como urinar no local errado".
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Caso os sintomas acima sejam verificados em conjunto ou isoladamente, mas de forma muito consistente, é importante procurar um veterinário. "Esse profissional vai saber diagnosticar o cachorro com Alzheimer e prescrever o tratamento apropriado. O ideal é agir para prevenir a evolução, o que geralmente é feito com o uso de medicamentos antioxidantes", explica Marcella Vilhena, coordenadora técnica da Labyes e membro da COMAC.
Em paralelo com o uso da medicação, é indicada a estimulação cognitiva por meio de passeios em locais variados ou de brincadeiras que estimulem o pet - como alimento dentro do brinquedo ou esconder brinquedos pela casa. “Essas ações ajudam a manter o pet ativo e o seu cérebro estimulado. O que se pretende, afinal, é o máximo de convivência com esses amigos tão queridos”, finaliza Marcella.