O choque anafilático em pets (ou anafilaxia) é uma reação alérgica grave, generalizada e de manifestação muito rápida. Se não forem tomadas as devidas providências rapidamente, o animal corre risco de falecer. Essa reação súbita pode ser motivada por qualquer coisa que o bichinho tenha uma alergia aguda, como fatores ambientais, picada de inseto, alimentos, etc. 

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Quando acontece a anafilaxia, grandes quantidades de substâncias e células intermediárias são liberadas no sangue. As consequências desse processo são o comprometimento dos sistemas cardiovascular e respiratório, entrando em risco de estado de choque. Por causa da rápida evolução, o choque anafilático em pets precisa de cuidados imediatos. 

Sintomas da anafilaxia

Os primeiros sintomas da anafilaxia incluem vômitos, diarreia, urticária acompanhada de coceira excessiva e perda do controle sobre as vias de micção e defecação
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Os primeiros sintomas da anafilaxia incluem vômitos, diarreia, urticária acompanhada de coceira excessiva e perda do controle sobre as vias de micção e defecação

Os sintomas da anafilaxia variam de animal para animal, pois depende do agente causador da alergia e como o organismo reage a ele. Alguns pets, por exemplo, podem ficar em estado letárgico, enquanto outros ficam irritados, ansiosos ou hiperativos.

Apesar disso, você conseguirá notar alguns dos sinais de um choque anafilático, pois as reações surgem quase que imediatamente após o contato com o alérgeno. Os primeiros sintomas incluem vômitos, diarreia, urticária acompanhada de coceira excessiva e perda do controle sobre as vias de micção e defecação (urina e fezes saem repentinamente).

Se nada for feito, é comum os sintomas se agravarem e acontecer retenção de líquido e inchaço (principalmente em caso de picada de insetos), hipersalivação, dificuldades para respirar, gengivas e mucosas pálidas, apatia e/ou letargia, hiperatividade quase sempre acompanhada de taquicardia, convulsões, cólicas, sensação de frio nas extremidades e coma. 

É imprescindível levar o animal ao veterinário assim que notar os primeiros sintomas. Em poucos minutos eles evoluem para uma situação grave e irreversível. O tratamento será bem mais difícil se o pet chegar ao estado de coma. 

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Animais propensos a desenvolver anafilaxia

Apesar de ter alguns animais mais predispostos do que outros, todos podem desenvolver essa reação alérgica aguda
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Apesar de ter alguns animais mais predispostos do que outros, todos podem desenvolver essa reação alérgica aguda

Pets que já foram diagnosticados com alergias são os mais propensos a ter um choque anafilático, principalmente os que demonstram sensibilidade a múltiplos fatores. Contudo, esse não é único grupo a desenvolver tal problema. Animais que são expostos de forma prolongada a  agentes alergênicos também são propensos, mesmo sem ter histórico de alergias.

Além disso, especialistas concluíram que doenças cardiovasculares e albinismo são fatores de risco para anafilaxia. Ou seja, apesar de ter alguns animais mais predispostos do que outros, todos podem desenvolver essa reação alérgica aguda.

As causas associadas ao choque anafilático são muitas e das mais variadas, mas existem aquelas que são mais frequentes, como picada de inseto (vespas, abelhas, mosquitos, etc); tratamento com certos medicamentos e vacinas, principalmente na administração da penicilina; e exposição ou consumo de substâncias químicas, produtos ou alimentos de alta toxicidade (uvas, chocolate, venenos, etc).

Primeiros socorros e tratamento

Na grande maioria dos casos, o animal é hospitalizado para que seu quadro seja acompanhado por profissionais e seu tratamento comece para inibir ou eliminar a causa da anafilaxia
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Na grande maioria dos casos, o animal é hospitalizado para que seu quadro seja acompanhado por profissionais e seu tratamento comece para inibir ou eliminar a causa da anafilaxia

Assim que notar seu animal tendo um choque anafilático, é fundamental realizar os primeiros socorros para salvar a vida dele. Primeiramente, mantenha o pescoço esticado para facilitar a entrada e saída de ar dos pulmões. Observe o ambiente que o pet estava na hora do ataque, a fim de descobrir o agente causador da alergia.

Leve imediatamente o canino ou o felino à clínica veterinária mais próxima, possibilitando a prestação de socorro necessária. No caso dos cães, o sistema hepático é o mais afetado, já em gatos é a parte respiratória que mais sofre. Independente disso, ambas as espécies correm risco de morte caso não haja um atendimento imediato.

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Assim que estiver diante do veterinário, se lembre ao máximo dos detalhes que ajudem a elucidar o caso, como se o animal tomou vacina recentemente, se foram dados alimentos diferentes, se a região em que aconteceu vivem bichos peçonhentos, se foram administrados remédios alternativos nos últimos dias, etc. 

Em seguida, o médico irá estabilizar o corpo do pet com procedimentos emergenciais, como terapia com oxigênio, medicações como corticoides, soro, anti-histamínicos, anti-inflamatórios e até o uso de adrenalina. Podem ser realizados também exames de laboratório, começando com hemograma, função renal, hepática, eletrólitos e exames de urina para verificar as lesões provocadas pela reação alérgica.

Na grande maioria dos casos, o animal é hospitalizado para que seu quadro seja acompanhado de perto pelos profissionais e seu tratamento comece para inibir ou eliminar a causa da anafilaxia. Lembre-se que a eficácia do procedimento médico irá depender de como o bichinho chegou à clínica. 

É possível prevenir o choque anafilático em pets?

Tomando alguns cuidados simples, dificilmente acontecerá um choque anafilático em pets.
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Tomando alguns cuidados simples, dificilmente acontecerá um choque anafilático em pets.

Não tem como prevenir totalmente uma reação alérgica , mas algumas medidas simples podem ajudar a evitar isso, como controlar fatores de risco associados. Se você mora perto de uma área com alta incidência de insetos, é preciso investir em repelentes e inseticidas. Assim diminuem as chances de você ou o pet serem picados.

Jamais ofereça qualquer tipo de remédio sem prescrição médica. Além disso, realizar um teste de alergia também é uma boa forma de não ser pego desprevenido. Se o resultado der positivo para algum alérgeno, mantenha o animal bem longe desse agente. Não deixe de informar o veterinário sobre a alergia do peludo. 

Os problemas cardiovasculares quase sempre podem ser prevenidos ou controlados através de hábitos saudáveis. Oferecer uma dieta equilibrada, levar para passear regularmente, vacinar e despasitar corretamente e tomar todos os cuidados médico fazem diferença na saúde do animal. 

Por último, é essencial organizar o lar de modo que substâncias tóxicas fiquem fora de alcance. Produtos de limpeza, cosméticos, remédios, venenos são exemplos de produtos que devem manter distância dos peludos. Tomando esses cuidados simples, dificilmente o  choque anafilático em pets  irá se repetir.

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