Quando chega o inverno, assim como os humanos podem ficar mais doentes, os animais também se tornam mais vulneráveis. Se não forem bem abrigados e agasalhados a tendência é adoecerem, principalmente em lugares com temperaturas muito baixas. A falta de ar animais costuma ser um dos primeiros sintomas típicos dessa época do ano. Problemas respiratórios em cães podem, e devem, ser evitados e merecem atenção do tutor.
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É importante observar o comportamento do pet e os sinais clínicos apresentados. Isso facilita na hora de o médico veterinário diagnosticar o animal e indicar o melhor tratamento. Muitas vezes só examinando externamente o especialista não consegue identificar as doenças que possam ter afetado o cão. A enfermidade pode ser simples e de fácil tratamento, mas é possível ser mais do que simples problemas respiratórios .
Certas raças podem ter predisposição a esse tipo de problema de saúde, como é o caso do Pug Inglês, Boston Terrier, Shih Tzu e Lhasa Apso. Isso especialmente devido ao formato achatado do fucinho desses cães.
Animais que têm essa complicação precisam de acompanhamento constante e devem evitar certos hábitos. Por mais banal que pareça, correr pode prejudicar ainda mais a saúde do bichinho. Além disso, até a posição em que ele dorme pode influenciar e dificultar a saída e entrada do ar. Viagens de avião, inclusive, não são indicadas por conta da pressurização. A não ser que o bichinho seja pequeno o suficiente para junto de seus tutores nos acentos, devidamente colocado em uma caixa de proteção.
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Como identificar doenças respiratórias?
O cão apresentou dificuldade de respirar? Esse é o primeiro sinal perceptível pelo tutor. Apesar disso poder indicar enfermidades ligadas ao pulmão, também há possibilidade de ser uma doença cardíaca, lesões no tórax ou até tumores.
Se o cachorro espirrar continuamente ou demonstrar qualquer chiado, principalmente no peito, é necessário estar atento, porque esses sintomas costumam indicar problemas respiratórios mais sérios. Além disso, latidos roucos não são saudáveis e o cão precisa ser analisado.
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A respiração ofegante, acelerada e superficial também sinaliza uma alteração na saúde do bicho. Quando está com qualquer enfermidade, principalmente tratando-se da entrada de oxigênio, o animal pode ficar desanimado, sem apetite, apresentar corrimento nasal e tosse seca.
Pode inclusive parecer engasgado ao tentar puxar o ar do pulmão e dependendo do esforço há possibilidade de vomitar. A febre e a desidratação são outros sintomas bem perigosos, mas que podem ser causados por outros tipos de enfermidades.
Ao notar qualquer um desses indícios, o ideal é levar o cão imediatamente ao veterinário e avaliá-lo, principalmente porque a vida do pet depende da respiração.
O que pode causar problemas respiratórios?
O que pode provocar problemas na entrada e saída de ar do pulmão é algum tipo de fungo, bactéria ou vírus que esteja no corpo do animal. Se o sistema imunológico do animal já está fragilizado, a chance do pet se contaminar é ainda maior. O próprio fato de não conseguir respirar pode indicar outras enfermidades ou infecções que o corpo não esteja manifestando.
Por isso, é importante levar o cãozinho ao médico e averiguar qual a causa exata da falta de ar.
Apesar de corridas e exercícios muito rígidos não serem recomendados aos cães, o sedentarismo também é bastante negativo quando o assunto é a respiração. Ao longo do tempo, o animal pode ganhar peso em excesso se não se exercitar. Isso gera dificuldades para caminhar, movimentar-se e inclusive para respirar, já que tende a ficar ofegante. Além disso, o organismo torna-se mais vulnerável a infecções e à invasão de corpos estranhos.
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Pneumonia, bronquite, alergias, edema pulmonar, ruptura na traqueia e até lesões pulmonares costumam gerar falta de ar e complicações no pulmão.
Tosse de canis (traqueobronquite infecciosa), pneumonia ou distrição respiração são possíveis enfermidades com sinais clínicas como a respiração prejudicada, uma vez que atacam o pulmão. A última doença citada é caracterizada pelo excesso de oxigênio usado para ventilar o organismo, o corpo não tem capacidade para trabalhar com tanto O2 e o cachorro ofegante deixa isso claro.
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Diagnóstico
Normalmente, dependendo dos sintomas do animal, o próprio veterinário pode encontrar a causa dos problemas respiratórios. Escutando o coração e a respiração ele já tem uma ideia do que se trata.
Em casos mais complicados, alguns exames podem ser úteis para um resultado mais preciso. Radiografia torácica e abdominal, ultrassonografia, ressonância magnética, broncospia, biópsia pulmonar e até ecocardiograma podem auxiliar no diagnóstico do bichinho.
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Tratamento
O primeiro passo é levar o pet ao veterinário. Nada de dar medicamentos por conta própria ao cachorro, porque não se sabe exatamente o que ele tem e pode ainda agravar o problema. Dependendo da enfermidade, principalmente se for uma infecção como a pneumonia ou a bronquite, pode ser indicado um antibiótico.
O que fazer para prevenir?
Mais do que esperar o melhor tratamento, é fundamental evitar os problemas respiratórios. Só o fato de não deixar o cachorro tomar frio e chuva, por exemplo, já ajuda muito. Deve também estar sempre limpo e vacinado desde filhote. Isso garante que boa parte das doenças não afetem o cãozinho.
Aglomerações de animais também não são muito indicados. Se um cachorro estiver contaminado, pode infectar os outros. Filhotes e cães idosos costumam ter o organismo mais frágil e precisam ainda de mais cuidados.
Cobertores e roupinhas podem ser causadores de alergias nesses animais. Normalmente só são realmente necessários em dias extremamente frios, ainda mais no caso dos cachorros grandes e peludos. Para evitar espirros, reações alérgicas e consequentes problemas respiratórios, o uso desses tecidos deve ser contido.
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