Quando querem viajar com seus animais, muitos donos recorrem ao dramin para evitar que o pet sofra com náuseas e até vomite durante o trajeto. Em alguns casos, a intervenção medicamentosa é importante porque com o balanço do carro ou do avião é inevitável que o animal passe mal. Mas o dramin para cachorro é realmente indicado?
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Wania Clélia dos Reis Brito Paranaiba, professora de Medicina Veterinária da Anhanguera, explica que o dramin possui ação no sistema nervoso central, por isso, quando administrado errôneamente pode sedação profunda, convulsões e até o óbito do cachorro. Por isso, é muito arriscado administrá-lo sem antes consultar um veterinário de confiança.
Caso o veterinário libere o uso do dramin, ele fará um calculo levando em conta o porte e peso do animal, além de outros pontos que podem se mostrar importantes, para determinar a dosagem. Geralmente, recomenda-se que as gotas do remédio sejam diluídas em uma determinada quantidade de água e dadas ao cão com a ajuda de uma seringa cerca de uma hora antes da viagem.
Sonolência e difuculdade para urinar são efeitos colaterais comuns do dramin no cachorro, sinais que o dono não deve se preocupar. Agora, em casos de sedação completa, um veterinário deve ser procurado imediatamente, já que o quadro pode evoluir para convulsões e até falecimento.
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Nos casos que o dramin não é recomendado, como em cadelas grávidas ou de doenças previamente conhecidas, a indicação pode ser de apenas alimentar o animal duas horas antes da viagem com quantidade não agressiva. Há também outros medicamentos contra vertigem de movimento que são mais seguros, além de opções que ajudam a diminuir a agitação sem tanto efeito colateral.