Cachorros normalmente são mais expressivos e suas emoções podem ser mais fáceis de identificar. Já o gatinho nem sempre consegue exprimir a dor ou algum incômodo da mesma maneira e quando é reservado por natureza fica ainda mais difícil. Porém, um gato estressado precisa de uma atenção especial e de cuidados para não piorar.
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Mas, afinal, como saber se o felino está com algum problema? Alguns sinais denunciam um gato estressado, por mais quietinho que ele seja, basta observar com calma e consultar um veterinário para checar a saúde do pet.
Do mesmo jeito que nós humanos somos afetados pelo estresse e saímos do controle em algumas situações, o felino também pode sofrer com isso. O ponto complicado de tudo isso é que a maioria dos gatos tende a esconder essa turbulência interna e nem todos deixam claro o sentimento de agonia.
Mas é importante estar atento, porque uma crise de estresse pode evoluir para uma doença mais séria e gerar complicações para o bichinho.
Fazer xixi no lugar errado
Pois é, nem sempre o fato de o felino urinar fora da caixa de areia é sinônimo de revolta ou desobediência. Normalmente é mais uma forma de marcar território, em móveis e paredes. Nesse caso, consulte um veterinário e entenda o que fazer para amenizar a situação. Afinal, esse ato é uma forma de chamar atenção do dono e dizer "ei, não estou bem".
Lambidas e coceira em excesso
É bastante comum e cotidiano gatos se lamberem, tomando o famoso "banho de gato", mas de forma compulsiva pode se tornar um problema. Principalmente se surgirem feridas ou falhas na pelagem das patas.
Da mesma forma, coçar-se sem parar durante o dia inteiro demonstra um incômodo. Seja por estresse ou por doenças de pele, é necessário entender o que causa esse processo.
Miando sem parar
Alguns gatos são naturalmente mais vocais que outros, mas o miado alto e constante não é positivo - ainda mais se vier acompanhado de expressões de agonia ou pânico. Não tente calar o bichinho, o melhor é recorrer ao médico.
Gatinho isolado
Quando o felino está nessa situação não é raro querer ficar quietinho e sem comapanhias. Vai ficar mais apático e parecer bastante desanimado, mas o cuidado deve ser redobrado para não evoluir para uma depressão. Não o force a nada para evitar uma irritação maior.
Sono eterno
Ele provavelmente também estará sempre sonolento e preguiçoso. Se ele estiver dormindo muito mais do que o faz normalmente, é outro alerta.
Agressividade
Como dito antes, alguns bichanos demonstram braveza e irritação enquanto outros se mantêm mais reservados. Contudo, se o gato quiser atacar outros animais, visitas ou a própria família, pode ter certeza de algo está errado - em especial se esse comportamento não é observado com frequência. Essa agressividade aparece por meio de arranhões, lombo eriçado, pupilas dilatadas e até mordidas.
Fome zero ou problemas gastrointestinais
A falta de apetite e pouco interesse na refeição merecem atenção do tutor. Pode simplesmente ser algum problema gastrointestinal ou de qualquer outro tipo, mas deve ser vetificado. A diarreia e até o vômito podem aparecer e piorar o quadro de saúde do pet. Isso pode inclusive levar à subnutrição, magreza e necessidade de nutrientes.
Além disso, o fato de o gato engolir tecidos ou objetos não comestíveis também precisa de cuidado e atenção para não prejudicar o estômago do bichinho.
Meu gato está estressado, e agora?
Os tranquilizantes naturais são boas opções para aliviar a tensão nos gatinhos. Mas isso deve ser verificado com o veterinário, que indicará o melhor tratamento.
Além disso, se o tutor não tem dado muita atenção ao pet ou o animal passou por alguma mudança drástica nos últimos tempos, o estresse é comum. Afinal, sair de um ambiente para outro pode demandar uma longa adaptação. Procure sempre dar carinho a ele, alimentá-lo da melhor maneira possível, estimulá-lo por meio de brincadeiras e receber dicas de especialistas para ajudar o gato estressado.