Quando um animal passa por procedimento cirúrgico, está se recuperando de algum ferimento ou usando um medicamento tópico que o pet não possa ter acesso, o equipamento de proteção mais comumente indicado por veterinários é o famoso colar elizabetano, mais conhecido como o “ cone da vergonha ”.
Esse colar é essencial para que o animal, cão ou gato, não venha a coçar ou lamber a área do corpo que está se recuperando, afim de evitar que as bactérias da saliva do pet que possam causar infecções e atrapalhar a recuperação. Uma situação bem comum para que os animais usem o colar é quando são castrados.
No entanto, como o colar limita muito os movimentos do animal e dificulta a alimentação e hidratação, muitos pets acabam não se adaptando ao uso e fazem de tudo para retirá-lo, o que pode acabar piorando o estado do pet.
Outro ponto a ser considerado é que o colar elizabetano também limita o campo de visão do animal, que pode se assustar por não perceber quando alguém se aproxima ou mesmo esbarrar em móveis e objetos. É importante que o tutor tenha cuidado ao chegar próximo do pet e que não faça isso de forma brusca. Afastar alguns móveis da casa para evitar que o animal esbarre contra eles também é recomendado.
Pensando em uma forma de trazer mais conforto e melhor adaptação para os animais, o Canal do Pet traz quatro alternativas ao cone da vergonha que podem ser usados durante o período de recuperação dos pets. Antes de usar qualquer alternativa é fundamental que o tutor peça a ajuda de um médico veterinário, que poderá indicar qual é a mais adequada para cada animal.
Alternativas ao colar tradicional
Roupa cirúrgica
Depois do colar elizabetano, a roupa cirúrgica (ou macacão cirúrgico) é, provavelmente, o mais utilizado. A roupa deve ter a medida adequada ao tamanho do corpo do pet para não ficar nem muito apertada e nem folgada, nem machucar ou facilitar que o animal a retire.
A roupa é feita em material aprovado por especialistas veterinários e cobre a maios parte do corpo do animal, sem limitar os movimentos do cachorro ou do gato, causando bem menos incômodo ao pet.
Além de impedir que o pet coce ou lamba a região que não pode ser afetada, a roupa também protege de elementos externos, garantindo uma melhor cicatrização da cirurgia ou ferimento.
Colar elizabetano macio
O item é bem semelhante ao tradicional, porém todo feito em material macio e que não limita tanto os movimentos do animal para comer ou beber água.
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É uma opção mais confortável que o cone comum por ser muito maleável. Porém, esse conforto pode também ser um problema, já que um cachorro mais esperto pode aproveitar a maciez do colar e conseguir ter acesso a parte lesionada. Neste caso, o tutor precisa ter atenção redobrada.
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Colar inflável
É uma opção relativamente mais cara, porém mais efetiva que o colar macio e mais confortável para o animal. O colar inflável é bem semelhante à almofada de pescoço usada pelas pessoas em viagens mais longas.
O colar restringe a movimentação do animal, impedindo que ele venha a lamber ou coçar o curativo. A maior vantagem em relação ao “cone da vergonha” é que não afeta o campo de visão do cão e nem atrapalha que se alimente enquanto usa.
A única questão aqui é que o colar inflável não protege o corpo inteiro, podendo não ser tão eficaz dependendo da área que estiver em recuperação.
Cone de pescoço
O cone de pescoço é muito semelhante ao colar cervical usado por pessoas que sofreram alguma lesão. Ajuda a impedir que os cães consigam lamber certas áreas do corpo, restringindo em muito a movimentação do pescoço.
Assim como o colar inflável, o cone não protege todo o corpo do animal, sendo mais útil dependendo da região afetada.
Atenção ao uso correto
Por mais incômodo que o colar elizabetano possa parecer ao animal, o uso correto é fundamental para a plena recuperação do pet. Não há qualquer problema em deixar o animal dormir com o cone ou mesmo deixa-lo passar o dia inteiro com o item.
Os “minutinhos de descanso” que o tutor der ao longo do dia podem ser o suficiente para prejudicar muito a cicatrização ou até retirar os pontos de uma cirurgia antes do tempo correto. Por isso, é preciso ter atenção para que o tamanho do colar seja adequado ao pet e que não fique muito apertado no pescoço.
Seja com o colar elizabetano ou qualquer outra opção, é importante sempre seguir a risca todas as orientações do médico veterinário. Para ter sempre o melhor atendimento possível para os animais de estimação, o tutor pode sempre contar com a assistência 24 horas do iG Pet saúde, o plano de saúde do iG.