Quando se adota um pet, poucos pensam que a vida do animal é finita e é preciso se despedir do melhor amigo. Além de enterrar ou deixar com a clínica veterinária, há um modelo muito procurado por donos: a cremação. Mais sustentável e afetiva, a cremação é uma solução rápida, acessível e disponibilizada pelas prefeituras.
De acordo com o Instituto de Geociência da USP, 60% dos animais domésticos que falecem são deixados em terrenos baldios, quintais ou jardins, sem preparação prévia. Outros 7% são colocados em sacos de lixo e deixados na rua e somente 20% são entregues para órgãos competentes e têm destino correto.
Os benefícios da cremação são vários
Segundo a Vet Quality, as vantagens de optar pela cremação são diversas. A primeira é a questão do cuidado com o meio ambiente, já que o processo de cremação gera zero de dano ambiental.
Enterrar um pet pode ocasionar a contaminação do solo próximo ao lençol freático da região escolhida. Isso pode disseminar doenças de pets para seres humanos.
A possibidade de guardar cinzas também é um dos pontos altos da cremação, possibiltando aos donos ter uma lembrança do pet em casa ou a chance de depositar em um lugar memorável para ambos. Ouro benefício é que ameniza a dor de donos, principalmente crianças. A cerimônia é leve, tranquila e afetiva, mas se não quiser cerimônia, a cremação pode ocorrer longe dos tutores.
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Como funciona o processo?
Depois da cerimônia de despedida, o corpo é refrigerado a 0°C para aguardar a hora da cremação. O processo acontece em um forno com tijolos e duas câmaras de cremação que elevam a temperatura a mais de mil graus.
Estas duas câmaras garantem que nenhum dos gases poluentes gerados pelo processo atinjam o meio ambiente. A fumaça é liberada por uma chaminé já sem odores, cores ou agentes que causam danos à atmosfera.
Toda a cremação acontece em um período de duas horas, mas pode variar de acordo com o pet, a temperatura do forno e o recipiente disponibilizado pela empresa. Após a cremação, o pó fino que sobre na câmara é coletado, posto em um recipiente e entregue ao dono do animal.
É comum também que seja oferecido um atestado assinado pelo veterinário responsável, garantindo a qualidade de padrões exigida pela legislação de cada cidade ou Estado.
Além do meio ambiente, cremar é bom por questões sanitárias
O enterro normalmente é feito de forma caseira e improvisada, sem protocolos de segurança. Se o seu pet faleceu por conta de uma doença contagiosa, o agente pode adentrar o solo e contaminar a água local, facilitando a transmissão de doenças como toxoplasmose, raiva e leptospirose.
Além disso, a decomposição do pet pode gerar doenças como tétano e hepatite. Além do que, caso não seja colocado a uma certa profundidade na terra, o mal cheiro pode prevalecer e criar situações desagradáveis. A dica da Vet Quality é de pedir a opinião dos profissionais da sua clínica veterinária de confiança. Todos eles poderão te orientar com dicas práticas e emocionais na hora de se despedir do seu animal de estimação.