São muitas as dúvidas e os medos em relação a uma mudança ou viagem a lazer quando se quer levar o animal de estimação junto, principalmente quando o destino final é o exterior. O que mais aperta o coração dos tutores é saber que as consequências, caso algo saia errado, são dramáticas redundando, por exemplo, no impedimento do embarque do animal, repatriação ou quarentena no aeroporto do destino e até mesmo a eutanásia (em casos extremos).

Para que tudo seja perfeito e a viagem corra da maneira mais segura, existem três variáveis que devem ser analisadas e respeitadas integralmente. São elas:

  • As exigências sanitárias de cada país;
  • Regras de cada companhia aérea;
  • Perfil de cada pet.
Viajar com um animal de estimação não é das coisas mais simples do mundo
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Viajar com um animal de estimação não é das coisas mais simples do mundo

Cada país possuí sua regra sanitária, sendo necessária bastante investigação e detalhamento para realizar cada passo corretamente. De modo geral, o pet vai necessitar de microchip, vacinação da raiva, sorologia da raiva e um período de quarentena antes do embarque. Existem destinos com menor ou maior quantidade de etapas que podem variar de 1 a 7 meses de duração, para que então os pets estejam aptos a viajar. Para se ter certeza absoluta dos passos, ordem e datas corretos precisa-se entender a fundo cada exigência e cumpri-la com rigor. Uma boa medida é elaborar um check list e cronograma para observar atentamente cada etapa da viagem sem perder o foco.

É essencial pesquisar sobre a companhia aérea que vai escolher para você e seu pet viajarem. Cada empresa tem sua regra, que varia de acordo com peso, tamanho e raça dos pets. Esta variação é decorrente da falta de legislação brasileira para padronizar o transporte de animais feito pelas empresas.

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Quer acertar na escolha da companhia aérea? Olho vivo nessas dicas como um bom ponto de partida: procure se informar sobre os cuidados e qual o modelo de caixa de transporte ideal; confira se a empresa aérea permite que o pet possa viajar na cabine ou no porão; informe-se sobre a duração de voo e como se dão os procedimentos em conexões; certifique-se da quantidade de animais a bordo.

Para se fazer uma viagem segura para todos, é preciso adequar todas as variáveis acima ao seu pet. Cada animal tem sua raça, peso e tamanho que devem ser levados em conta. Animais que tem focinho curto como Pug, Bulldogs e gatos persas por exemplo – chamados também de animais braquicefálicos – tem restrições fortíssimas para o embarque no porão das aeronaves, sendo permitidos muitas vezes somente como carga viva. Outro ponto é pensar na idade e se o pet está em perfeita saúde. Alguns animais podem apresentar sintomas que não permitem uma viagem muito longa, por poder oferecer risco de morte. Por isso, uma consulta prévia com o médico veterinário é de extrema importância, uma vez que somente este profissional pode atestar que o pet tem condições para a viagem.

Resumindo: viajar para um destino internacional com um animal de estimação não é das coisas mais simples do mundo. Existem detalhes que precisam ser checados e encontrar a informação correta é essencial. Os tutores conseguem informações no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), nos sites dos países de destino, nas companhias aéreas e com profissionais especialistas no assunto. O importante é estar sempre atualizado a possíveis mudanças que ocorrem o tempo todo.

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Uma vez que tudo esteja em ordem, reservado, confirmado e checado, o próximo passo é aproveitar a viagem . Com a família completa, qualquer lugar é incrível e novas experiências serão experimentadas.  

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