Tutores se emocionam ao reencontrar animal de estimação
Reprodução/TV Globo
Tutores se emocionam ao reencontrar animal de estimação

Um sobrevivente canino, Tiquinho, como é chamado o cãozinho da raça Yorkshire , voltou para casa uma semana após sofrer um acidente de carro que o fez voar pela janela do veículo na quarta-feira (12), em um trecho da Via Lagos, no Rio de Janeiro .

Tico, como também é chamado, percorreu cerca de 5 km pela rodovia e se perdeu. Até ser encontrado por pelo casal Paulo Renato Carrilho Cruz e Angelina Gonçalves Cardoso Cruz, que o resgatou.

“O bichinho estava perdido, correndo sem rumo. E a nossa preocupação era um carro acabar o atropelando”, contou Angelina ao Bom Dia Rio, da TV Globo.

Paulo Renato contou que o cãozinho estava assustado e que buscava abrigo, por isso pulou sozinho para dentro do carro quando ele abriu a porta para pegá-lo.

O carro em que Tiquinho estava capotou várias vezes
Reprodução/TV Globo
O carro em que Tiquinho estava capotou várias vezes

Com a ajuda dos netos, o casal então usou as redes sociais para tentar encontrar a família do Yorkshire. Por sorte, um amigo dos tutores de Tiquinho o reconheceu. Cinco dias depois, o cachorrinho finalmente reencontrou os tutores Paulo Botelho e Alessandra Pappaterra, que se emocionaram ao rever o amado animal de estimação.

“Ainda estou emocionado. O que me passou é que ia reencontrar o nosso filho. E, graças a Deus, teve um casal que não tenho palavras para agradecer e que o resgatou e fez de tudo para nos entregar. Muito obrigado”, disse o tutor do cão.

Alessandra afirmou que o cãozinho tem um papel importante para a saúde emocional da família e que seu sumiço foi um susto. “Ele é tudo para nós. Ele veio em um momento de dificuldade, de perdas, e ele veio para acalentar o coração da gente. Quando estamos tristes, vem perto, fica no colo. Ele é muito amoroso”, contou a tutora.

Paulo Botelho explica o motivo do acidente e está feliz que todos saíram bem no final, apesar do susto: “Estávamos vindo na via, numa quilometragem de, no máximo, 90 km/h, e o que eu me lembro que fui colidido na traseira por um carro branco e fui imediatamente na pista ao contrário, voltei, fui novamente colidido e o carro começou a capotar. Não sei quantas vezes capotou e estamos todos aqui por um milagre.”

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