Um novo método de eliminação de cadáveres chamado "aquamação" está ganhando popularidade entre os donos de animais de estimação que não querem enterrar seus animais recém-falecidos no quintal.
O processo mais "ecologicamente correto", também conhecido como hidrólise alcalina, envolve mergulhar o corpo em uma mistura de água e produtos químicos alcalinos que acelera a decomposição e produz efluentes, resíduos que sobram do processo.
O subproduto final é um tipo de água residual que contém vários sais, açúcares, aminoácidos e peptídeos, é considerado seguro para drenagem e elimina qualquer tecido do animal, deixando apenas ossos e líquidos.
De acordo com uma empresa sediada em Seattle, nos EUA, a Resting Waters, o novo serviço de sepultamento oferece "verdadeira compaixão e cuidado com seu companheiro falecido", ao mesmo tempo em que proporciona um "processo de água suave e ambientalmente responsável", segundo informações do New York Post.
Os ossos podem ser posteriormente transformados em cinzas que os donos dos animais podem levar para casa.
"A aquamação é mais parecida com a decomposição natural do que qualquer outro método de disposição", diz o site da Resting Waters. "No final do processo, os componentes físicos do seu companheiro são devolvidos aos seus elementos naturais, dispersos na água, restando apenas o osso sólido, livre de patógenos e doenças."
Ainda segundo a reportagem, a aquamação é legal em 28 estados dos EUA para pessoas que buscam evitar o aumento da pegada de carbono por meio da cremação. Os estados que legalizaram o processo incluem Alabama, Califórnia, Colorado, Flórida, Geórgia, Havaí e Idaho, entre outros.
A aquamação, porém, não é o único método "ecologicamente correto" de se despedir de seus queridos amigos peludos.
Os "funerais verdes", que se tornaram legais em 2019, também registraram um aumento no interesse. O processo de “terramação”, ou simplesmente compostagem humana, inclui transformar o corpo do pet falecido em adubo por meio de uma "mistura de materiais orgânicos combinados para acelerar a decomposição do corpo humano", de acordo com um TikTok publicado pela Return Home Terramation.
"Ao longo de 60 a 90 dias, monitoramos constantemente o fluxo de oxigênio, a temperatura e o nível de umidade dentro desses recipientes", explicou a funcionária Brienna Smith. "Esse monitoramento constante nos permite fazer ajustes conforme necessário para garantir uma ‘terramação’ sem problemas."
Smith disse ao New York Post que, depois que o corpo do animal termina de se decompor, o composto é enviado de volta para a família para ser usado como ela achar melhor.
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