‘Aquamação’ e ‘terramação’ são meios ecológicos de tutores enterrarem seus animais
Reprodução/Pexels/Alice Castro - 16.06.2023
‘Aquamação’ e ‘terramação’ são meios ecológicos de tutores enterrarem seus animais

Um novo método de eliminação de cadáveres chamado "aquamação" está ganhando popularidade entre os donos de animais de estimação que não querem enterrar seus animais recém-falecidos no quintal.

O processo mais "ecologicamente correto", também conhecido como hidrólise alcalina, envolve mergulhar o corpo em uma mistura de água e produtos químicos alcalinos que acelera a decomposição e produz efluentes, resíduos que sobram do processo. 

O subproduto final é um tipo de água residual que contém vários sais, açúcares, aminoácidos e peptídeos, é considerado seguro para drenagem e elimina qualquer tecido do animal, deixando apenas ossos e líquidos.  

De acordo com uma empresa sediada em Seattle, nos EUA, a Resting Waters, o novo serviço de sepultamento oferece "verdadeira compaixão e cuidado com seu companheiro falecido", ao mesmo tempo em que proporciona um "processo de água suave e ambientalmente responsável", segundo informações do New York Post. 

Os ossos podem ser posteriormente transformados em cinzas que os donos dos animais podem levar para casa. 

"A aquamação é mais parecida com a decomposição natural do que qualquer outro método de disposição", diz o site da Resting Waters. "No final do processo, os componentes físicos do seu companheiro são devolvidos aos seus elementos naturais, dispersos na água, restando apenas o osso sólido, livre de patógenos e doenças."

Ainda segundo a reportagem, a aquamação é legal em 28 estados dos EUA para pessoas que buscam evitar o aumento da pegada de carbono por meio da cremação. Os estados que legalizaram o processo incluem Alabama, Califórnia, Colorado, Flórida, Geórgia, Havaí e Idaho, entre outros.

A aquamação, porém, não é o único método "ecologicamente correto" de se despedir de seus queridos amigos peludos.

Os "funerais verdes", que se tornaram legais em 2019, também registraram um aumento no interesse. O processo de “terramação”, ou simplesmente compostagem humana, inclui transformar o corpo do pet falecido em adubo por meio de uma "mistura de materiais orgânicos combinados para acelerar a decomposição do corpo humano", de acordo com um TikTok publicado pela Return Home Terramation.

"Ao longo de 60 a 90 dias, monitoramos constantemente o fluxo de oxigênio, a temperatura e o nível de umidade dentro desses recipientes", explicou a funcionária Brienna Smith. "Esse monitoramento constante nos permite fazer ajustes conforme necessário para garantir uma ‘terramação’ sem problemas."

Smith disse ao New York Post que, depois que o corpo do animal termina de se decompor, o composto é enviado de volta para a família para ser usado como ela achar melhor.

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