A idade de Bobi superou outro cachorro que viveu na Austrália até 1939
Reprodução/Guinness World Records 11.05.2023
A idade de Bobi superou outro cachorro que viveu na Austrália até 1939

Bobi, o cachorro mais velho da história, está vivo e completou 31 anos de vida nesta quinta-feira (11), em uma aldeia rural na cidade de Conqueiros, em Leiria,  região oeste de Portugal. O animal foi reconhecido não apenas como o cão mais velho vivo como superou seu antecessor, Bluey, que viveu por 29 anos e cinco meses na Austrália, entre 1910 e 1939.

Leonel Costa é o tutor de Bobi e informou à equipe do  Guinness World Records que ele é puro da raça Rafeiro do Alentejo , um cão de pastoreio de gado que tem uma expectativa média de vida de 12 a 14 anos.

A veracidade da idade do cachorro português foi confirmada por meio da inscrição dele no Serviço Médico-Veterinário da cidade de Leiria, em 1992, e também pelo SIAC, um banco de dados de animais de estimação autorizado pelo governo português e administrado pelo SNMV (Sindicato Nacional dos Médicos Veterinários).    

Segundo o tutor, a história de Bobi pode ser considerada milagrosa, pois, quando ele tinha apenas oito anos, sua cachorra chamada Gira deu à luz vários filhotes. Sem condições de cuidar da prole, o pai de Leonel decidiu enterrar os bichinhos vivos antes que abrissem os olhos, algo que era muito praticado naquela região. 

“Infelizmente, nessa altura era considerado normal pelas pessoas mais velhas que não podiam ter mais animais em casa […] enterrar os animais numa toca para que não sobrevivessem”, explicou Leonel ao Guinness World Records.

O pai então levou os cachorrinhos durante à noite para a toca, sem que Leonel e seus irmãos percebessem, mas não reparou que um dos cachorrinhos havia ficado no galpão onde eles nasceram. Estranhamente, Gira continuou visitando o galpão, as crianças correram para ver o que ela fazia por lá e encontraram apenas um dos filhotes, mas não avisaram aos pais.

“Sabíamos que quando o cachorro abrisse os olhos, meus pais não iriam mais enterrá-lo”, explicou Leonel. “Era de conhecimento popular que esse ato não poderia ou deveria ser feito”. 

Duas semanas depois, o recém-nascido abriu os olhos e as crianças sentiram-se aliviadas que este já não morreria mais. Quando o pai descobriu que eles esconderam o bichinho, ficou muito bravo, mas agora Bobi já fazia parte da família.

“Confesso que quando descobriram que já sabíamos, gritaram muito e nos castigaram, mas valeu a pena e por um bom motivo!”

Bobi nunca foi acorrentado ou preso a uma coleira e sempre gostou de passear livremente pelas florestas e fazendas que cercam a casa da família Costa. Leonel descreve Bobi como "muito sociável", pois cresceu com muitos outros animais.

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