Apesar de não comer com faca e garfo, Bailey é uma cadela educada e que conhece bem as regras de etiqueta e sabe que deve bater à porta antes de entrar. Mesmo que seja no seu antigo abrigo.
A cachorra vivia no abrigo Animal Rescue League of El Paso, situado no Texas, nos Estados Unidos, e foi lá que aprendeu as boas maneiras: “Quando chegou, participou no nosso programa de obediência, usado há 14 anos para treinar cães-polícia. Eles são mais difíceis de adotar quando não estão treinados, mas a Bailey destacou-se”, contou à PiT a fundadora do abrigo, Loretta Hyde, 67 anos.
O que aprendeu nessas aulas foi de grande ajuda para o que passaria no futuro, pois Bailey teve que sobreviver ao relento das ruas de El Paso.
Tudo começou quando ela estava com o seu “pai”, o novo tutor, experimentando um novo tipo de coleira quando conseguiu escapar. “Ficou muito assustada e começou a correr. Ainda tentaram pegar ela, perseguindo-a com carros, mas isso só piorou a situação”, lamentou a cidadã norte-americana.
Com isso, o tutor de Bailey ligou para o abrigo e notificou o seu desaparecimento, e Loretta e os outros voluntários ajudaram prontamente. “Fizemos várias publicações nas redes sociais e várias pessoas foram procurá-la”.
Passaram-se três dias e a cadela não dava sinais de vida. Mas a fundadora do abrigo estava tranquila, pois sentia que ela não demoraria a encontrar o seu antigo lar ou o novo tutor: “Algo me disse que ela estava numa missão para voltar para o abrigo”, disse.
“Todo mundo pensou que eu estava maluca, mas eu disse: ‘Esperem. Ela volta para casa'”. Contradizendo tudo e todos, Loretta estava certa. Nessa mesma noite, a campainha tocou.
Tocou, tocou e não parava de tocar. Por meio do escritório, localizado em edifício, tiveram acesso às câmaras de vigilância da entrada, e conseguiram ver quem queria tanto entrar no abrigo. “Andava para trás e para a frente. A Bailey fazia de tudo para conseguir a nossa atenção”.
Assim que a viu, uma funcionária ligou o microfone e chamou por ela. Assim que ouviu o seu nome, Bailey não teve outra reação senão saltar para a câmara. “Sentimos que ela dizia: ‘Olá, deixem-me entrar'.
A mesma funcionária e a sua filha pegaram o carro e foram buscar a cadela, que estava sentada, pacientemente, à espera de alguém. “Estava superfeliz por ver alguém que reconhecia. Todos sabemos que a Bailey é muito mais que um cão”.
E no final, ela foi recompensada pelas suas boas maneiras com muita comida e mantas quentinhas. Como já estava habituada, desde os tempos em que vivia no abrigo. Aliás, talvez fosse essa a razão para querer voltar. Mas tinha saudades da sua nova casa.
Desta forma, Loretta e os funcionários ligaram para o “pai” de Bailey na manhã seguinte, que tinha pernoitado à sua procura. Agora, a cadela, que sempre foi descrita como muito amorosa, está muito feliz por estar de volta a casa. E o seu tutor já toma medidas para que isso não volte a acontecer. No entanto, se a cadela voltar a fugir, ele já sabe a que porta baterá.
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