Nova York (re)abriu as portas para um museu totalmente dedicado aos cachorros, o AKC Museum of the Dog (Museu do Cachorro), um espaço que foi reinaugurado em 2019 e expõe mais de 2 mil pinturas, fotos, esculturas e vários outros itens em que os cães são os protagonistas.
O museu, que fica em Manhattan, exibe obras de arte de artistas renomados como Edwin Landseer, Maud Earl e Arthur Wardle e grande parte das obras de arte é do século 19 e do início do século 20, tendo pouca arte abstrata ou contemporânea.
O espaço dedicado aos cães já existia em 1987, em St. Louis, graças a uma pequena coleção reunida em 1982, em Nova York, pelos benfeitores Frank Sabella, Marie Moore, Nancy-Carol Draper e da Westminster Kennel Foundation, porém, não teve muito sucesso por estar longe dos trechos turísticos da época.
Entretanto, com o financiamento da American Kennel Club (AKC), que já custeava o espaço desde o início do museu, a coleção retorna a Nova York após mais de 30 anos, em maior escala e repaginada. Agora, com a renovação a AKC busca atrair mais visitantes e os amantes de cães.
O acervo do museu fica em um prédio de dois andares na Park Avenue com obras que permitem documentar a evolução das raças , como a presença de um fóssil de 30 milhões de anos de um cão, a representação canina dentro das várias vertentes artísticas e cartazes de filmes protagonizados pelos animais, cães de guerra e cachorros de algumas personalidades históricas, como o cão do Adolf Hitler e de George H. W. Bush, até mesmo o esqueleto de Belgrave Joe, um fox terrier morto em 1888 e considerado o pai da espécie dos fox terrier de pelo liso consegue ser visto.
É possível ver também pequenas porcelanas caninas, algumas fotografias contemporâneas, estátuas de tamanho natural e um espaço dedicado à memória de Smoky, uma yorkshire terrier que o soldado americano William A. Wynnese levou como companhia à Segunda Guerra Mundial.
O local permite que as pessoas aprendam mais sobre a histórias dos cães por meio da interatividade, que no museu é muito vasta, porque podem tentar conhecer as raças por meio de uma tela interativa chamada “Meet the Breeds” e, se quiserem, podem até alimentar uma cachorrinha virtual chamada Molly, e podem tirar uma foto em um token inserido no espaço para que o programa “Find Your Match” diga qual a raça de cachorro mais combina com o frequantador.
Leia Também
Além disso, há o “Dogs On The Job”, um complemento da cachorrinha virtual Molly, mas agora o visitante consegue aprender a adestrar um cão, não apenas alimentá-lo. No total, são seis telas interativas.
O ambiente conta também com uma biblioteca que reúne cerca de 15 mil livros e documentos acerca da história canina e há ainda um aplicativo do museu que detalha as obras em exibição. No app, o visitante também é guiado por um cãozinho virtual.
Logo após a biblioteca, o visitante consegue deixar uma arte produzida no local no “Community Wall”, para criar um “muro comunitário” com as obras dos visitantes.
Embora o museu conte com uma representação canina em todos os sentidos, lá não é permitido entrar com seu cão, só em ocasiões especiais como a “sexta-feira felpuda”, evento que permite a entrada de cães no museu, neste caso todo mundo pode levar seu pet.
O valor dos ingressos para o Museu do Cachorro em Nova York é de US$ 15 para adultos (R$ 76, em média) e US$ 5 para crianças (R$ 26). Maiores de 65 anos e estudantes pagam US$ 10 (R$ 51). O museu funciona de quarta-feira a domingo e está localizado na 101 Park Ave, em Nova York.