Pesquisa realizada por DogHero e Petlove, empresas do grupo Petlove&Co.
Mô Bertuzzi
Pesquisa realizada por DogHero e Petlove, empresas do grupo Petlove&Co.

É de conhecimento comum que os animais de estimação provocam mudanças no comportamento da maioria das pessoas. Já foi provado por meio de estudos científicos que esse relacionamento baseado em carinho, cuidado e amor provoca o aumento de serotonina e dopamina, proporcionando uma grande sensação de calma e relaxamento.

Uma pesquisa realizada em junhos de 2021, denominada “Adoção de pets durante a pandemia”, mostrou que a companhia dos pets contribui para a felicidade dos tutores.

Foram entrevistadas 2.665 pessoas de todo o Brasil, entre as quais 46% afirmaram que adotar um animal de estimação neste período proporcionou melhora ao bem-estar físico e mental.

De acordo com o relatório, no quesito “principais motivações que levaram a adotar o pet na pandemia”, as respostas mais citadas foram:

  • Muitos sempre gostaram de pets;
  • Ter um pet os deixariam mais felizes e trariam alegria para o lar;
  • A companhia do pet faria bem a algum familiar.

“A companhia do pet ameniza o sentimento de solidão. Neste período tão desafiador da pandemia, muitos que optaram por ter uma animal de estimação sentiram a diferença no seu dia a dia. O tutor de um cão, por exemplo, passou a se organizar para realizar os passeios diários. Ainda, adquiriu novos hábitos, como fazer brincadeiras para distrair o animalzinho, comprar brinquedos novos, etc. Tudo isso contribuiu para a melhora na saúde mental dos humanos e também dos pets”, conta a médica veterinária Thaís Matos.

Para apoiar a campanha “Janeiro Branco”, um movimento que aborda a importância em se falar de saúde mental para a população, a veterinária preparou dicar especiais para ajudar animais e tutores.

Esconda petiscos e brinque de “caça ao tesouro”

A recompensa de um cachorro não precisa ser necessariamente um petisco
shutterstock
A recompensa de um cachorro não precisa ser necessariamente um petisco

Uma boa sugestão para ampliar a diversão do pet é esconder petiscos pela casa. O tutor pode optar por aqueles que tenham o cheiro mais forte, a ideia é fazer realmente uma “caça ao tesouro”, estimulando o olfato do pet. A recompensa, ou o tesouro, será o petisco ou ração.

O tutor deve colocar em lugares em que o pet tenha acesso, mas que não sejam tão fáceis de encontrar. Uma alternativa é colocá-los em uma caixa de papelão e fazer pequenos furos nela para que o cheiro saia. Desta forma o pet terá que descobrir como abrir a caixa para chegar ao prêmio. É importante fechar bem, para que o desafio seja maior.

Os benefícios das brincadeiras com gatos

É importante que os tutores brinquem com os gatos, independente da idade do bichano
Gogolev Aleksandr/Unsplash
É importante que os tutores brinquem com os gatos, independente da idade do bichano

Brincadeiras com gatos devem ser feitas em todas as fases da vida do animal, desde filhote até a senilidade. Muitos tutores acreditam que só os pequenos precisam desse estímulo, o que não é verdade.

Para começar, o tutor deve se lembrar que, na natureza, esses animais passam a vida toda caçando, para que possam se alimentar. Isso mostra que se trata de uma espécie muito ativa e com instintos fortes. Então, ao realizar brincadeiras com o gato, o tutor ajuda o pet a gastar toda a energia acumulada e colabora para que o felino pratique os seus instintos de caça.

Tudo isso sem contar que, quando pequenos, as brincadeiras de gatos também ajudam o bichinho a se desenvolver. E, claro, ao se divertir com o pet, o tutor acaba conseguindo limitar, ao menos um pouco, as bagunças que ele faz dentro de casa. O tutor de gato pode brincar com ele balançando algo com um guizo, para chamar a atenção dele por meio do estímulo sonoro, é ótimo para interação entre tutor e pets. O brinquedo estimula o lado caçador dos gatos, aumentando a diversão.

Que tal fazer um cabo de guerra?

Brincar de cabo de guerra com o pet pode ser bem divertido para ambos os lados, mas é preciso alguns cuidados
Valerio Emiliani/Unslash
Brincar de cabo de guerra com o pet pode ser bem divertido para ambos os lados, mas é preciso alguns cuidados

Essa é uma das atividades preferidas entre os cães. O tutor deve pegar uma corda, deixar que o pet puxe de um lado com os dentes enquanto puxa o outro lado com as mãos, fazendo assim o que chamamos de “cabo de guerra” entre tutor e pet.

De vez em quando, é bom deixar o cão vencer. O tutor também deve ter cuidado para não forçar demais, para não machucar o cachorro e não forçar demais os dentes dele.

Depois que o tutor solta a corda, é provável que o cão ficará mordendo-a por um tempo. Essa prática deve ser acompanhada, uma vez que o cão pode engolir pedaços do brinquedo. Em lojas especializadas existem brinquedos específicos de corda para pets.

Agility para os cachorros

Agility é uma atividade estimulante e agrega para os cães e para os tutores
Pixabay
Agility é uma atividade estimulante e agrega para os cães e para os tutores

Agility é uma modalidade de exercícios caninos baseada no hipismo, sendo assim, o cachorro deverá percorrer um circuito de obstáculos no menor tempo possível. Essa atividade é praticada em dupla, pois o tutor tem o papel de incentivar o pet durante o trajeto. Essa é uma ótima opção para treinar as habilidades e a agilidade do pet.

Para saber o tempo certo das brincadeiras com o cão, e não exceder os limites do animal, o tutor deve ficar atento aos sinais que ele dá. No geral, quando eles se cansam, simplesmente param. Muitas vezes, se deitam e dormem.

Quando isso acontece, é hora de respeitar o pet e encerrar a brincadeira! Vale lembrar que raças mais ativas podem não querer parar nunca. Nesses casos, é importante observar sinais como salivação excessiva, língua de fora por muito tempo, respiração ofegante, entre outros. Colocar um limite para o tempo de brincadeiras também é importante para seguir uma rotina adequada.

É importante sempre verificar se o brinquedo escolhido está de acordo com o porte do pet e é resistente o suficiente para ele. Na dúvida, o tutor deve sempre buscar a orientação de um profissional veterinário.

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