Mulher doa corpo de cão falecido para estudo cientifico
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Mulher doa corpo de cão falecido para estudo cientifico

Barnaby, um Dogue Alemão de apenas três anos morreu vítima de uma síndrome conhecida como dilatação-vólvulo gástrica em cães, que é causada por um acumulo de gás e fluído no estômago. O cão, que pertencia a Sharon Rose, pesava 87 quilos e foi o maior cão da raça que Sharon e seu esposo tiveram, o casal cria cães da raça desde 1972.

“Meu coração está partido. Eu sei que parece dramático, não importa quantos cães você teve, sempre é difícil e fica cada vez mais difícil”, disse Sharon ao portal Daily Star.

Embora fosse bem jovem, Barnaby causou um grande impacto na vida de Sharon, que o descreveu como um cão barulhento, amigável e um amante das pessoas. “Ele me idolatrava. Ele amava meu marido, mas ele era meu, todos os nossos cães são meus”, contou. "Ele amava as pessoas. Ele era um palhaço e parecia grande e talvez assustador, mas tudo o que ele queria eram abraços e brincadeiras", acrescentou.

O cão viveu uma vida curta, porém plena. Em sua vida como criadora da raça, os seus cães a levaram a alguns lugares fantásticos. Sharon e seus cães também estiveram envolvidos em vários eventos de caridade. E, querendo fazer sua parte por outros animais, Sharon decidiu doar o corpo de Barnaby para o Royal Veterinary College.

Esta não é a primeira vez que a amante dos animais doa os corpos de seus cães, ela já fez isso com dois de seus cães.

Os cães de Sharon já foram doadores de sangue
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Os cães de Sharon já foram doadores de sangue

“Todos sofrem por seus animais de maneiras diferentes. Algumas pessoas podem achar reconfortante ter o cachorro enterrado no jardim, ou ter as cinzas e guardá-las. Para mim, o corpo de um cachorro quando morre, seu espírito como o nosso vai, com sorte, para um lugar melhor e é apenas a casca que resta”, justificou Sharon.

Sobre a importância em doar o corpo de Barnaby, Sharon explicou: “Em suas vidas, eles dão muito às pessoas. Dessa forma, eles podem encontrar algo, se for um inchaço, por exemplo, e eles encontrarem algo que não conhecem, isso pode salvar centenas de cães no futuro, ou milhares”. Para finalizar, ela ressaltou: “em vez de ser jogado em uma lata de lixo, está ajudando o que poderia ser meu próximo cachorro. E mesmo que não seja encontrada uma cura, pode servir como treinamento para outros veterinários”.

Antes de falecer, Barnaby também foi um doador de sangue para o Royal Veterinary College.

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