Denali deu a volta por cima e oferece apoio a humanos mesmo após sofrer maus tratos
Reprodução/Fox News
Denali deu a volta por cima e oferece apoio a humanos mesmo após sofrer maus tratos

A simpática cachorra Denali passou por um trauma muito grande que poderia ter custado a própria vida. Queimada viva pela esposa do antigo dono, a cachorra teve muitos ferimentos e carrega algumas cicatrizes até hoje. No entanto, ela transforma a dor em apoio para outros humanos.

De acordo com a Fox News, Denali foi vítima de maus tratos e, em agosto de 2018, Brandi Corrigan colocou gasolina na cachorra e ateou fogo na casa em que viviam com ela dentro. A mulher, que cumpre pena de oito anos de prisão, fez isso para provocar o marido, que adorava Denali, em meio a uma disputa doméstica.

"Há alguns pontos nas costas dela em que é possível ver as queimaduras mais profundas", afirma Karey Burek, que adotou Denali há três anos. "Ela passou por muita coisa. Vê-la nas fotos de antes e o qunto ela foi abusada e queimada. Ela superou isso com felicidade e perdão, balançando o rabo e feliz em ver as pessoas".

"Ela é muito feliz, tanto qeu você consegue ver o corpo todo dela se mexer quando ela balança o rabo", acrescenta Burek sobre Denali.

Agora, essa felicidade contagiante da cachorra ajuda pessoas que foram vítimas de abuso, como idosos, estudantes, pessoas com deficiência ou necessidades especiais e ainda passageiros de avião. Burek explica que Denali vai ao aeroporto uma vez por semana para visitar novos viajantes e funcionários.

No entanto, a mulher explica que as pessoas mais visitadas são sobreviventes de violência doméstica. De acordo com Burek, a situação em que Denali esteve e o amor que nutre por humanos hoje pode inspirar outras vítimas.

"Algo que ouço muito é que ela ainda ama as pessoas, mesmo que uma pessoa tenha feito o que fez com ela, e Denali não perdeu seu espírito ou sua bondade", afirma Burek.

** Camila Cetrone é formada em jornalismo. Desde 2020, é repórter do iG e tem experiência em coberturas sobre cultura, entretenimento, saúde, turismo, política, comportamento e diversidade; com ênfase em direitos das mulheres e LGBTQIA+, na qual está inserida como bissexual. É autora do livro-reportagem “Manda as Bicha Descer”, resultado da apuração de um ano na casa de acolhida LGBT Casa 1, no centro de São Paulo. Coleciona livros, vinis e estuda cinema nas horas vagas. Ama contar e ouvir histórias, cantar mal no karaokê e memes autodepreciativos (jura que faz terapia).

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