Diversos fatores podem levar um gato a vomitar, reações naturais como bolas de pelo ou ter comido algo que não deveria, é relativamente comum ver um gato vomitando. Esse é um dos sinais que pode representar várias doenças e demonstrar alguma disfunção no sistema digestivo do pet.
O gato vomitando pode não ser tão preocupante, depende muito do que provocou a reação. A queixa de pets vomitando é comum em clínicas veterinárias. O vômito pode ter tons variados, pode ser mais esbranquiçado, verde ou amarelo e a causa de cada tipo precisa ser investigada.
A insuficiência renal é uma das causas mais sérias do vômito e costuma afetar mais os mais velhos. Nesse caso, normalmente os gatos expelem uma espuma avermelhada ou marrom, como uma borra de café. Como é uma situação mais grave e indica uma enfermidade complicada, o felino deve ser levado de imediato ao veterinário.
Complicações no trato gastrointestinal também podem provocar esse sintoma. Pode variar entre intolerância, alergia ou gastrite. Linfoma alimentar e parasitas no intestino são ainda causas. Diabetes, pancreatite (inflamação no fígado) e hipertireoidismo são enfermidades graves e que têm como um dos sinais clínicos o vômito.
A ingestão de remédios não bem aceitos pelo organismo costuma gerar reações no estômago. O veterinário deve ser consultado para trocar o tipo usado no tratamento. Além disso, gatos são curiosos tendem a mexer com objetos e produtos perigosos, que podem ingerir e levar ao vômito.
Se acontecer com frequência pode representar uma alergia à ração. Existem algumas comidas específicas hipoalergênicas, que evitam esse tipo de reação. Quando ocorre somente uma vez, é possível que o pet esteja apenas regurgitando e não tenha problema de saúde.
O felino pode eliminar plantas, alimentos não digeridos, plásticos, sangue (vermelho ou mais amarronzado) e corpos estranhos. A causa pode indicar a gravidade do problema de saúde.
Mudanças para gatos são problemáticas, principalmente de ambiente. Trocar de casa demanda uma adaptação lenta. Ele precisa se sentir seguro e, caso outro pet comece a conviver com ele, o ideal é acostumá-lo aos poucos.
O histórico do gato é importante para garantir um diagnóstico correto e facilitar o trabalho do veterinário. Uma série de exames pode auxiliar nesse processo, caso o médico não consiga descobrir a causa. Devem ser analisadas as funções hepáticas, renais e a circulação sanguínea.
Primeiro tente identificar o tipo de vômito, analisando a cor e o que há nele. É desagradável, mas muito necessário na hora de explicar ao veterinário. Às vezes aparecem restos de objetos engolidos ou de alimentos que não fizeram bem ao gato. Dependendo do que for, já é possível ter uma ideia se a mudança na dieta vai ajudar ou não.
Depois de passar mal, é natural o pet ficar mais cansado e quieto. O ideal é tirar a água e a ração dele para evitar que ele volte a gorfar. Aos poucos, ofereça pequenas doses de líquido e de comida, afinal, ele também não pode ficar desidratado, já que quando vomita perde nutrientes e alimentos.
É recomendado que o pet fique 24 horas sem comer. A dieta deve ser leve, para o organismo se recuperar aos poucos. Em alguns casos essa mudança deve ser permanente, ainda mais se o animal apresentou a alergia a alguma comida específica.
Fibras devem ser adicionadas, pois ajudam na digestão e na limpeza do organismo. Gorduras e açúcares precisam ser evitados sempre, mas nesse caso ainda mais. Se o pet tiver desidratação, talvez líquidos intravenosos ou subcutâneos sejam necessários.
Quando causado por bactérias, o vômito deve ser contido por meio de antibióticos ou ainda medicamentos mais leves, apenas para controlar essa reação do corpo.