As casas e apartamentos hoje são cada vez menores. Isso pode ser explicado pela tendência de diminuição do número de filhos e do crescimento da quantidade de pessoas que moram sozinhas. Porém, o humano é um ser social e precisa de interação, de se conectar. Não à toa, a presença dos animais de estimação nos lares brasileiros também cresceu, o que significa que  é possível ter um pet em espaço pequeno. No caso dos cães, por exemplo, basta escolher raças de cachorro que não crescem muito e se adaptem a esse estilo de vida. 

Para pessoas que moram em espaços pequenos, principalmente apartamentos, kitnets, flats e lofts, o ideal é ter um cachorro que não tenha necessidade de gastar muita energia e que não latam muito. O tamanho do pet também precisa ser levado em conta, por isso optar por raças de cachorros que não crescem  muito é importante. Conheça algumas que podem ser boas opções. 

Maltês

O Maltês está entre as raças de cachorros que não crescem muito
Reprodução
O Maltês está entre as raças de cachorros que não crescem muito

A raça tem pequeno porte e necessidade de gasto de energia médio, por isso se adapta bem a vida em espaços pequenos. Um passeio diário (se o animal não fizer as necessidades apenas na rua) ou brincadeiras em casa já são suficientes para o Maltês. 

O problema pode ser a necessidade de estar perto do tutor que esse cãozinho possui. A raça costuma ser muito afetuosa e, se o dono passar o dia inteiro fora de casa, pode desenvolver problemas como a ansiedade por separação. Também tem tendência de latir. Mas, é inteligente e pode ser adestrado com facilidade. 

Dachshund

O
reprodução shutterstock
O "salsichinha" também está entre as raças de cachorros que não crescem muito

O famoso "salsichinha" tem energia média, mas alta tendência a obesidade. Por isso, o dono precisa se preocupar com exercícios, que não precisam ser intensos, e com uma alimentação balanceada (o mais importante). Se relaciona muito bem com crianças e é apegado a família. 

O dachshund tem muita tendência a latir e pode se tornar o terror dos vizinhos se ficar muito tempo sozinho em casa. Não se dá bem com estranhos, por ser muito protetor. Adestrá-lo não é uma tarefa fácil. 

Lulu da Pomerânia

O Lulu da pomerânia tem porte pequeno
Reprodução/ Redes Sociais
O Lulu da pomerânia tem porte pequeno

A raça é a estrela da vez e tem sido muito procurada por quem mora em espaços pequenos e deseja ter um cachorro. O que explica isso, além da fofura, é que o Lulu tem um ótimo relacionamento com os donos e as crianças. 

Porém, quem tem ou quer ter um deve se preocupar com a necessidade do gasto de energia, que é alta. Incentivar bastante atividade física dentro de casa com brinquedos interativos (bolinha, kong...) pode ser a solução.

Outros pontos que devem ter atenção do dono são o latido e a agressividade. Alguns exemplares são muito bravos, mas isso pode ser corrigido com adestramento correto

Pug

O pug não é um  cachorro muito ativo
shutterstock
O pug não é um cachorro muito ativo

O Pug é o cachorro ideal para quem procura por um pet companheiro e tranquilo, que não precisa gastar muita energia e vive bem em espaços pequenos. 

Os principais cuidados necessários são com a alimentação - o Pug possui alta tendência a obesidade - e problemas respiratórios, causados pela principal característica da raça: focinho achatado e traqueia encurtada. Devido ao último ponto, a prática de exercícios também deve ser controlada para evitar hipertermia. 

Yorkshire Terrier

O Yorkshire Terrier é uma das raças de cachorros que não crescem muito mais indicadas para espaços pequenos
shutterstock
O Yorkshire Terrier é uma das raças de cachorros que não crescem muito mais indicadas para espaços pequenos

Esse pequenino tem alta energia, mas não precisa muito de exercício. Pode ser um pouco tímido com estranhos, mas não tem muita tendência de latir. É apegado a família e se dá muito bem com crianças. 

O principal cuidado é com o pelo, que é longo, sedoso e brilhante.

Poodle Toy

O Poodle Toy é o Poodle que não cresce muito
shutterstock
O Poodle Toy é o Poodle que não cresce muito

Se você deseja ter a segunda raça mais inteligente do mundo , fica atrás apenas do Border Collie, mas mora em espaço pequeno, a solução é o Poodle Toy. Além de não crescer muito, a raça possui energia relativamente alta e ama brincar, por isso o dono não precisa se preocupar muito com a prática de exercícios. 

Esse cachorro se dá muito bem com as pessoas, donos e estranhos. Costuma ser muito obediente e de fácil adestramento. O maior problema pode ser o latido. 

Bulldog Francês

O comportamento do Bulldog Francês pode trazer muita dor de cabeça para os donos
reprodução shutterstock
O comportamento do Bulldog Francês pode trazer muita dor de cabeça para os donos

O Bulldog Francês não é tão pequeno quanto os outros, podendo chagar ao porte médio. Mesmo assim é cotado como opção para se ter em espaços pequenos e pode se adaptar bem a eles. 

Porém a raça possui muita energia e é agitado, além de ser destruidora (criada originalmente para briga). Pode ser difícil ensinar o cão a fazer as necessidades no local correto. 

Geralmente se relaciona bem com a família e não late muito. 

Chihuahua

O Chihuahua é um dos menores entre as raças de cachorros que não crescem muito
shutterstock
O Chihuahua é um dos menores entre as raças de cachorros que não crescem muito

A última da lista de raças de cachorros que não crescem muito é uma das menores entre elas. O Chihuahua é conhecido pelo seu porte micro e pelo seu latido afinado. Tem muito energia que gasta com brincadeiras. Não costuma ser muito sociável e também não é tão apegado ao dono. Por ter forte personalidade deve ser adestrado desde cedo para evitar maiores problemas comportamentais. 

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!