Quando optam por adotar animais resgatados , muitas pessoas acabam pesquisando em sites de abrigos, e encontrando fotos dos “pretendentes” disponíveis, além de também visitarem os canis de forma presencial. O que um estudo realizado na Inglaterra revelou é que 44% dos entrevistados acredita que a aparência do animal é um quesito importante na hora da adoção. Outros 19% disseram que o pet ser fotogênico é outro ponto que pode ser critério de “desempate” quando forem adotar.
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E os números crescem quando as redes sociais entram em jogo: 56% admitem que pulariam a foto do animal em um site de adoção se ele não estiver bem na selfie. Um quarto dos ingleses entrevistados disse que fotos de má qualidade também são um critério que desanima para adotar um pet.
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A pesquisa foi realizada com 2000 adultos, e só confirma o que já se sabe: a sociedade é obcecada com a imagem. Com isso, os pets que precisam de um lar estão sendo subestimados nas redes sociais por não atenderem aos padrões de beleza das selfies.
E não são apenas os vira-latas que sofrem com esse preconceito fotográfico. Os Bullterriers, por exemplo, levam mais de três meses para serem realocados em um lar após serem abandonados. No caso dos gatos, os pretos sofrem mais que os outros. A média é que esses felinos fiquem 30 dias esperando uma casa nova, enquanto a média para gatos “comuns” é de 27 dias.
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Outra coisa que foi percebida durante a pesquisa é que certas raças e cores de animais têm sido mais adotadas por causa da moda. Pugs, Chihuahuas e Huskies são um exemplo de cães que tiveram crescimento exponencial de compras em certos períodos de tempo.
Com milhares de animais procurando por abrigo todos os anos, fica difícil garantir que todos tenham boas fotos. Mesmo assim não se deve julgar o pet pela aparência, já que todos eles são capazes de dar amor e companhia para seus donos.