Ivor, um Staffordshire surdo de dez meses, teve um começo de vida bem difícil. Antes de encontrar um lar definitivo e aprender a linguagem dos sinais, ele passou por cinco famílias diferentes. Todas o devolveram porque não conseguiram lidar com sua deficiência. Os últimos donos o entregaram a RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals) em novembro do ano passado.
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Por causa das mudanças frequentes, Ivor desenvolveu problemas de relacionamento com as pessoas. A equipe da RSPCA precisou realizar um trabalho intensivo de socialização e treinamento. Decidiram se aproximar aos poucos, dando muito amor e carinho. E, ao mesmo tempo, ensinavam comandos fáceis utilizando a linguagem dos sinais . Ele aprendeu "junto" e "sentar" rapidamente.
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Até que em dezembro de 2017, Ellie Bromilow se apaixonou por Ivor. Ela sabia que a surdez não era um empecilho e decidiu adotá-lo. “Ter um animal surdo é como ter um cachorro ouvinte. Nós ainda conversamos enquanto eu faço os sinais, mesmo que ele não consiga ouvir uma palavra", comentou em entrevista ao site britânico Express.
A RSPCA garante que ter um animal de estimação surdo é bastante recompensador e não muito diferente de quem tem um sem a deficiência. Se seus outros sentidos forem estimulados através de treinamento, ele pode aproveitar a vida como qualquer outro pet. E é exatamente isso que Ellie faz. "Nós usamos seu olfato apurado para jogos e mantê-lo ocupado. Escondemos muitas guloseimas pela casa para ele encontrar."
A nova dona também continuou investindo na linguagem dos sinais para conversar com ele. Ivor aprendeu os comandos "deitar", "ficar", e "rolar" depois que foi adotado e ela não pretende parar de ensiná-lo. Dá uma olhadinha no que Ivor pode fazer.
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