Uma empresa global de alimentos para animais de estimação se uniu à Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, para conduzir uma série estudos que demonstrassem cientificamente os efeitos da densidade de brinquedos e petiscos na saúde oral de cães. A pesquisa também busca estabelecer padrões de segurança para densidade de produtos, agindo de maneira preventiva frente ao risco de fraturas dentárias.
Especialistas veterinários concordam que mordedores e petiscos são estímulos mentais importantes para cães, mas ainda é possível encontrar produtos que não possuem textura e densidade adequadas, aumentando os riscos de lesão na região bucal. Fraturas dentárias, por exemplo, estão entre os acidentes mais comuns e podem causar perda de apetite, dor e infecções generalizadas.
"A fratura dos dentes não é facilmente percebida sobretudo porque poucos tutores têm o hábito de realizar a escovação regularmente e, com isso, raramente olham a boca do pet. Por ser um problema silencioso, a melhor estratégia é selecionar com cuidado produtos que não representem risco e ofereçam benefícios para saúde oral do cão”, comenta Marcello Roza, veterinário odontológico e sócio fundador e membro do Conselho Consultivo da ABOV (Associação Brasileira de Odontologia Veterinária).
O instituto Waltham, que realiza estudos sobre nutrição e bem-estar animal há mais de 50 anos, tem pesquisado novos produtos que tenham uma densidade adequada aos dentes dos pets para evitar as fraturas.
"Estamos comprometidos em compartilhar informações de qualidade e dar visibilidade às questões ligadas a saúde oral dos cães, incluindo a necessidade de adotar padrões de segurança para textura dos petiscos e alimentos", afirma Roberto Valdrighi, Gerente de Marketing da Mars Petcare, dona de marcas como Pedigree, Whiskas e Optium.